Hoje soube a história de dois fulanos que concorreram ao mesmo lugar, cada um invocando a sua respectiva cunha. Os padrinhos entraram numa luta de galos, zangaram-se as comadres e o lugar foi parar a um terceiro que, pelos vistos, até era o que tinha desde início melhor curriculum, mas não tinha era cunha :D
Sabes, às vezes acho que há gente que nem batota sabe fazer, mesmo quando se põe cheia de pose. E sabe tão bem ver esta gente dar com os burrinhos na água!
A qualidade. O mérito está intimamente associado à qualidade, ao valor. Aliás, mérito significa aptidão, capacidade, habilidade. Portugal, porém, está ainda muito, muito longe de ser uma meritocracia. E porque? Essencialmente, o factor cunha justifica-se, em qualquer sociedade do mundo, por questões de confiança. Aqule que é conhecido é de maior confiança. No entanto, a cunhocracia, quando não seja temperada com uma boa dose de meritocracia, cria nas pessoas um sentimento de conquista sem qualquer esforço e trabalho, o que leva à arrogância. Chega a ser engraçado, para tais pessoas, que alguns se esforcem tanto, pensando que ocuparão os lugares que para eles já foram prometidos e estão destinados. E porque não há esforço nem trabalho não haverá igualmente conhecimento, sem o qual não há qualidade. A solução? As pessoas devem estar bem informadas, educadas e serem minamente conhecedoras. Depois, vem a concorrência. Só os clientes informados e atentos são capazes de distinguir rapidamente um serviço de qualidade do discurso de auto-proclamação. Assim, havendo uma clientela exigente e informada, com várias soluções de serviço possíveis num mercado aberto, o mérito torna-se cada vez mais importante e a concorrência aumenta à medida que aumenta a qualidade.
7 comentários:
Pequeno?! Minimo... infelizmente!
Hoje soube a história de dois fulanos que concorreram ao mesmo lugar, cada um invocando a sua respectiva cunha. Os padrinhos entraram numa luta de galos, zangaram-se as comadres e o lugar foi parar a um terceiro que, pelos vistos, até era o que tinha desde início melhor curriculum, mas não tinha era cunha :D
Justiça poética? LOL!
LIN-DO!!! LOL
Justiça poética, indeed! Maravilha! Devia acontecer sempre.
Ahhh. Sinto-me aliviada que ao menos uma vez tenha acontecido ;)
Eu achei o máximo :D
Sabes, às vezes acho que há gente que nem batota sabe fazer, mesmo quando se põe cheia de pose. E sabe tão bem ver esta gente dar com os burrinhos na água!
A qualidade. O mérito está intimamente associado à qualidade, ao valor. Aliás, mérito significa aptidão, capacidade, habilidade.
Portugal, porém, está ainda muito, muito longe de ser uma meritocracia. E porque? Essencialmente, o factor cunha justifica-se, em qualquer sociedade do mundo, por questões de confiança. Aqule que é conhecido é de maior confiança.
No entanto, a cunhocracia, quando não seja temperada com uma boa dose de meritocracia, cria nas pessoas um sentimento de conquista sem qualquer esforço e trabalho, o que leva à arrogância. Chega a ser engraçado, para tais pessoas, que alguns se esforcem tanto, pensando que ocuparão os lugares que para eles já foram prometidos e estão destinados. E porque não há esforço nem trabalho não haverá igualmente conhecimento, sem o qual não há qualidade.
A solução? As pessoas devem estar bem informadas, educadas e serem minamente conhecedoras. Depois, vem a concorrência.
Só os clientes informados e atentos são capazes de distinguir rapidamente um serviço de qualidade do discurso de auto-proclamação.
Assim, havendo uma clientela exigente e informada, com várias soluções de serviço possíveis num mercado aberto, o mérito torna-se cada vez mais importante e a concorrência aumenta à medida que aumenta a qualidade.
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