2007-08-13

XI.


aqui

Existirá em nós uma memória ancestral, que carregamos connosco, inconscientes da sua presença? Existirá em nós um saber mais velho do que a vida, este pequeno fogacho de vida, que é cada um de nós? Existirá uma memória profunda, feita de ADN de estrelas, ou das regras da ciência, ou da alma das ilusões?

Onde guardamos o que sabemos não sabendo e que, num qualquer acaso, intuímos como verdade?

Porque necessitamos de deuses, de ordenar o caos? De explicar o inexplicável? Onde escondemos as circunstâncias que não sabemos acolher? Que parte delas enforma o tanto de desconhecido que carregamos em nós?

Seremos fortes o suficiente para inverter os rumos paralelos de vidas que não se encontram, acasos que não chegam a ser?

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais Vozes

arquétipos?! não sei se os há....
fábula | Homepage | 08.13.07 - 8:06 pm | #

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Nem eu, Fábula E, no entanto, é uma ideia tão tentadora!...
Hipatia | Homepage | 08.14.07 - 12:42 am | #