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Terá de existir um dia um acidente. Um acidente que reconheça que nada se faz com duas linhas paralelas, excepto continuar vê-las trilhar o seu rumo com destino a sítio nenhum.
Terá de haver um acidente, um erro, um quebrar de protocolos, de dogmas, de impossibilidades.
Terá de haver um dia um acidente e, após o desastre, já nada será linear.
Excepto talvez V. e F., ainda seguindo lado a lado, sem saberem que percorrem o mesmo caminho e sem imaginarem a intersecção.
Cansam-me cada vez mais estas paralelas sem encontro marcado com a curva onde a verdade se pode quebrar.
Terá de haver um acidente, um erro, um quebrar de protocolos, de dogmas, de impossibilidades.
Terá de haver um dia um acidente e, após o desastre, já nada será linear.
Excepto talvez V. e F., ainda seguindo lado a lado, sem saberem que percorrem o mesmo caminho e sem imaginarem a intersecção.
Cansam-me cada vez mais estas paralelas sem encontro marcado com a curva onde a verdade se pode quebrar.
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