Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Maria Teresa Horta - Poema Sobre a Recusa
Sem rumo, suspiro num esgar sorridente mascarado para o mundo, enquanto busco a bússola que me guie.
Sem ti, meu astrolábio de desdita, minha caravela de esperança, mais perdida fico, mais perdida estou.
Não há rotas; não há mapas.
E não chegas sequer a ser terra da boa esperança, escondida nos desenganos dos dias.
Só a busca. Só o desnorte. Só a recusa...
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Maria Teresa Horta - Poema Sobre a Recusa
Sem rumo, suspiro num esgar sorridente mascarado para o mundo, enquanto busco a bússola que me guie.
Sem ti, meu astrolábio de desdita, minha caravela de esperança, mais perdida fico, mais perdida estou.
Não há rotas; não há mapas.
E não chegas sequer a ser terra da boa esperança, escondida nos desenganos dos dias.
Só a busca. Só o desnorte. Só a recusa...
2 comentários:
Obrigada :)
Quanto à biblioteca de poesia, não tenho, até porque nem tenho espaço para qualquer tipo de biblioteca... Mas tenho uns livritos ;)
Gosto de coleccionar palavras. A poesia afinal mais não é do que palavras em ritmos estranhos e sugestivos. Talvez por isso nos mostre tão bem a essência das coisas.
A piada é que não gosto de escrever em verso. Onde me sinto à vontade é na prosa...
:*
Obrigada, Maria :)
(Não sei mais o que dizer... às vezes as partilhas são difíceis; é bom saber que outros também as sentem)
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