2004-11-13

Ora!

Dedo mindinho,
seu vizinho,
pai de todos,
fura bolos,
mata piolhos...



Não entendo. É que não chego mesmo a entender o raio dos motivos por trás do nome de baptismo dos dedos das mãos. Um teve direito a ser polegar, nome pomposo e enrolado; outro, curioso, apontador de tudo e todos, apelidado de indicador; outro ainda, simbolizando submissões várias nas tradições mais dispares, calhou ser chamado de anelar; e há também o mindinho, nome tão estranho que nem me atrevo a pensar nas suas origens...

Agora o que não percebo mesmo é como um dedo tão jeitoso, que nos facilita tanto a convivência social quando nos passamos dos carretos e avançamos para bem longe do recato da civilitude, tem um nome tão pouco interessante como médio.

Ora! Quando o uso ou tenho vontade de usar, há muito pouco de médio nas intenções. Aliás, há tudo menos intenções medianas. É de uma clareza absoluta. Erguido, qual torre, é explícito na vontade e na intenção...

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