2008-02-06

Cabrõezinhos minguados e incompetentes!


Francisco van Zeller, presidente da CIP


As confederações patronais da indústria e do comércio querem que as empresas passem a poder despedir trabalhadores quando pretendam renovar os seus quadros de pessoal.
(in Público, 5/2/08)


E que tal se tentassem aprender alguma coisa com um bom exemplo de como empregar e fazer produzir com elevados padrões de produtividade, em lugar de continuarem a chular sistematicamente (e sem vergonha) quem não teve cunha para ser gestor?

Vejam lá como estes se arranjam (parece que não param de crescer já há uns anitos).

2 comentários:

Maria Arvore disse...

:)))

Infelizmente, muitos dos gestores portugueses só com a cunha se elevaram ao topo. Logo só mandam com características do 3º mundo. É que o portuguesinho-trabalhador é apreciado "lá fora"; só cá é que não.

Hipatia disse...

Exigem aquilo que não sabem ser. Os empresários portugueses são incompetentes, gastadores, iludidos com a própria importância, chupistas do Estado, sem capacidade de iniciativa e inovação. A eles e especialmente à forma como tentam tirar o mais que podem sem nada dar em troca, se deve grande parte do atraso do tecido industrial português. São dos tais que, mesmo que baixem os impostos, continuarão a cobrar o mesmo ou, se possível, ainda mais; são os que desbarataram fundos comunitários a comprar ferraris; os mesmos que aprenderam a contratar contabilistas apenas para aldrabarem os balanços; os mesmos que estão sempre de mão estendida a mendigarem subsídios ou legislação que os desresponsabilize do estado caótico a que muitas empresas chegaram depois de serem espremidas até ao tutano e lhes permita espremer as que ainda restam; os mesmos que acham que devem poder explorar de forma esclavagista quem realmente trabalha, ainda que nada dêem em troca. Os mesmos que se auto-premeiam com os ordenados mais altos de que há memória enquanto pagam salários de miséria. Os tais que promovem os contratos individuais e dos recibos verdes ad eternum, que não querem pagar a segurança social aos trabalhadores, muito menos qualquer tipo de benefício social, tipo creches, cantinas e afins; e ainda os mesmos que nunca vão perceber que um trabalhador explorado, precário, com medo, nunca terá amor à camisola e não quer saber se a empresa cresce mais ou menos nem se empenha porque, afinal, até é sempre o trabalhador que é incompetente e, na boca destes crápulas, o único responsável pelos maus resultados de empresas que são drenadas e atrofiadas pelas cúpulas incapazes de assumirem responsabilidades e culpas. Corja!