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«Agora, o doutor Paulo Portas tem calotes políticos, que são dívidas de explicações que ele não dá aos portugueses», destacou Jaime Silva, numa alusão aos casos Portucale, venda do Casino de Lisboa e documentos que copiou ao deixar o Governo.
«Houve dois ministros do CDS, do Governo anterior, que assinaram despachos depois de perderem eleições e publicaram-nos com efeitos retroactivos. Refiro-me ao caso Portucale. É bom que o doutor Paulo Portas explique aos portugueses que avaliação política faz deste comportamento», refere.
«É bom que explique bem aos portugueses a responsabilidade do Governo a que pertencia relativamente ao Casino de Lisboa», disse também Jaime Silva, acrescentando: «Foi o ministro que mais fotocópias fez antes de sair do Governo. Devia explicar se dizem respeito a assuntos privados ou do Ministério» da Defesa.
«São explicações devidas. São calotes políticos e esses são os mais importantes em democracia. Um político que pretende ter sentido de Estado ou que pelo menos andou a vender essa imagem como o doutor Paulo Portas tem explicações que ainda não deu e tem que dar», concluiu.
Diário Digital / Lusa
«Houve dois ministros do CDS, do Governo anterior, que assinaram despachos depois de perderem eleições e publicaram-nos com efeitos retroactivos. Refiro-me ao caso Portucale. É bom que o doutor Paulo Portas explique aos portugueses que avaliação política faz deste comportamento», refere.
«É bom que explique bem aos portugueses a responsabilidade do Governo a que pertencia relativamente ao Casino de Lisboa», disse também Jaime Silva, acrescentando: «Foi o ministro que mais fotocópias fez antes de sair do Governo. Devia explicar se dizem respeito a assuntos privados ou do Ministério» da Defesa.
«São explicações devidas. São calotes políticos e esses são os mais importantes em democracia. Um político que pretende ter sentido de Estado ou que pelo menos andou a vender essa imagem como o doutor Paulo Portas tem explicações que ainda não deu e tem que dar», concluiu.
Diário Digital / Lusa
Muito gostava de saber onde está a mentira e o insulto em tudo o que o Ministro da Agricultura disse em resposta a mais uma ataque de caspa de Paulo Portas. Será que afinal não branqueou os dentes e isso tem de ser provado em Tribunal? É que, quanto ao resto, não vejo caso por onde pegar. Aliás, o que só lamento é ainda nenhum Tribunal ter pegado nos casos.
7 comentários:
Face às declarações que transcreves, não vejo que qualquer queixa por injúria ou difamação tenha pernas para andar. Mas isto é a minha opinião, e já me enganei de outras vezes :D
Agora um comentário só aqui entre nós: os tribunais, o ministério público ou as polícias não têm meios para investigar estas coisas. Não têm e ninguém quer que tenham, que ainda é o poder político que determina qual é o orçamento do poder judicial... e o ministério público, apesar de ser uma magistratura, é dependente de uma hierarquia, e as polícias são tuteladas pelo MAI (e ainda o MJ, no caso da PJ).
As leis, os planos de política criminal, são aprovados pelo poder legislativo e executivo, e quem trabalha com elas tem que aceitar o menino que lhes puseram nos braços, e fazer o melhor que pode com isso.
Os advogados, profissionais liberais externos ao poder judicial, têm interesses a defender, e fazem-no por quem paga (e é assim mesmo que deve ser). Mesmo o Marinho, apesar da berraria que ainda aí a fazer, está cheio de rabos de palha.
O que resta? Sei lá.
Onde está a justiça? Sei lá. Ou antes: no cidadão. Não que deva cair na rua, e ser exercida pelo povinho, mas o povinho deverá ser mais atento, e denunciar quando deve, em vez de aceitar placidamente uma posição de cumplicidade silenciosa. E agir, interessar-se sempre, e não só quando a decisão final não lhe agrada.
(Em vez de vir para os jornais fazer queixinhas do MP e PJ porque não descobriram quem lhe deu uma coça, constituir-se assistente e pedir a abertura de instrução, a realização de mais diligências de investigação, a fim de contrariar a decisão de arquivamento. Qualquer semelhança com casos recentes é pura coincidência.)
Ui! M'lher, eu fugi de Coimbra e do Direito no fim do primeiro ano :D
E, obviamente, tens toda a razão, até nos casos recentes semelhantes que nem existem, mas muito especialmente nessa necessidade de a justiça virar uma causa comum, sem prescrições e sem manhosices. Só não sei se ainda tenho muito esperança no povinho :(
Nem eu... agora branqueia-se tudo com tanta facilidade...
Eu quis fugir do direito (mas de Lisboa, lol) ao fim do segundo ano, mas acabei por engolir em seco e continuar. Olha, o canudo lá está, no fundo do roupeiro :D
Mas dá-me para ganhar a vida. Se tenho mudado para filosofia, ou sociologia, ou outra coisa qualquer, como na altura andavca a pensar, se calhar agora andava a pedir nos semáforos, em concorrência com os romenos de acordeão...
(agora que falo nisso, não me lembro onde está o meu diploma, se no roupeiro de casa dos meus pais ou no meu. que se lixe, há-de andar por aí)
Demasiada facilidade! Especialmente quando se cai do poleiro e se tenta mostrar uma fronha sem mácula ;-)
Na verdade, além de não gostar particularmente de Direito, desisti porque tive a única negativa que alguma vez tive na vida, dada por um senhor que até bloga. Fiquei transtornada! eheheheh
Mas sei (mais ou menos) onde está o meu canudo: a minha mãe guardou e só preciso perguntar-lhe onde ;-) Também vai dando para ganhar a vida, ainda que não tenha sido a pensar nesta vida que acabei naquela licenciatura. Mas a vida dá muitas voltas :)
Mais Vozes
Ouvi algures que o ministro também teria dito algo como "há coisas que não se branqueiam na cadeira de um dentista"... :-p
jorge | | Email | Homepage | 02.27.08 - 9:47 pm | #
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Eu também ouvi. Mas não encontrei na versão "jornalismo de papel em formato electrónico"
Mas está ali em cima a dentadura
Hipatia | | Email | Homepage | 02.27.08 - 10:02 pm | #
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