Do fundo do sonho verde onde me afundo, enxoto o cansaço e espero que as palavras se alinhem. Não quero o hoje. Não me apetece este estar aqui. Queria ainda o verde da Primavera que começa a transbordar os seus cheiros e os meus sentimentos que vão de arrasto. No verde ainda. Este sonho verde, plantado por entre risos e pinheiros mansos e papoilas alegres. O meu verde maresia. O meu verde esperança. O meu olhar perdido.
E não me apetece estar fechada a ver os dias crescerem. Nem estar a olhar para o écran. Quero o rol das noites ainda frias, o esvoaçar das andorinhas pela manhã. Quero os pés sem meias, soltos, largar as lãs e os casacos que ainda não tive paciência para arrumar.
Preciso arejar tudo. Esfumar-me enquanto defumo a casa, defumo a vida. Quero um sonho verde. Quero o calor da esperança feita de cores ainda frias.
E não me apetece estar fechada a ver os dias crescerem. Nem estar a olhar para o écran. Quero o rol das noites ainda frias, o esvoaçar das andorinhas pela manhã. Quero os pés sem meias, soltos, largar as lãs e os casacos que ainda não tive paciência para arrumar.
Preciso arejar tudo. Esfumar-me enquanto defumo a casa, defumo a vida. Quero um sonho verde. Quero o calor da esperança feita de cores ainda frias.
3 comentários:
E eu quero que tenhas tudo o que queres. Welcome back!
Tive uma semana de merda, Rosmaninho. Felizmente, já acabou :)
Obrigada!
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Eu também queria estar de férias...
Ricardo Garcia | Homepage | 04.13.06 - 12:10 pm | #
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Também eu, Ricardo! Também eu... chuiff!
Hipatia | 04.13.06 - 3:23 pm | #
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