2006-04-22

Não concordo!


Posted by Picasa Cap


Não, não basta precisarem de nós para sermos lembrados. Acontece muito, todos sabemos. Mas também é um facto que há pessoas preciosas, sempre lembradas, não importa porquê. São aquelas que parecem estar sempre presentes, que dão sem precisarmos pedir; são as que partilham momentos, as que nada exigem em troca. Estão lá. Basta assim. Mesmo quando mais silenciosas – ou às tantas quanto mais silenciosas – continuam parte da forma como imaginamos o mundo.

Falo apenas por mim, claro, mas sei que muitos se podem juntar a esta minha afirmação: não sei imaginar a net sem o Cap, nem passear pelos blogs sem ir ao (re)prima. E nem preciso dele exactamente para nada neste momento, excepto o enorme prazer de o ter por companhia.

11 comentários:

Maria Arvore disse...

Que homenagem bonita! :)
Aliás, concordo tanto com o que dizes do Cap que sempre o imagino o Creator da Net: Personal (always)Computer. ;)


Agora, no outro lado da questão, há imensa gente que só se lembra de Santa Bárbara quando troveja. :(

deep disse...

O que referiste é válido para a "vida real" como para este mundo virtual (que não deixa de ser real à sua maneira), onde também eu começo a encontrar amigos - mesmo que não diga nada, não deixo de passar nas suas "casas".

CAP disse...

Deixas-me com as palavras em fuga. Obrigado, Hip.

(agora é que ia bem um daqueles bonequinhos corados que havia no Comment This)

Maria, não abuses...

Beijos para ambas.

Hipatia disse...

Merecida, Maria Árvore. E só espero que, por ser assim, o Cap tenha bem mais do que uma qualquer prece à Santa Bárbara virgem em noite de tempestade.

Sabia que serias uma das vozes a concordar comigo. Só espero que o Cap saiba quantas mais (muitas) há :))

Hipatia disse...

Claro que é, Deep. E eu sempre fiz questão de não diferenciar amigos em função da proveniência. Se chego a chamar-lhes tal, pouco importa onde fui conquistada e onde conquistei amizades :))

Hipatia disse...

Tu mereces cada esforço, Cap. Mesmo quando não pedes nada. Porque nunca pedes nada. Porque me fazes sentir melhor por parilhar este mundo contigo.

PreDatado disse...

É verdade que não basta. Mas tenho por experiência pessoal que é o que acontece numa larga maioria de vezes. E na vida vamos somando tantos "amigos" que nos deslumbramos quando os concatenamos. Depois, nas horas menos boas, olhamos para o lado e não vemos ninguém. Ou então vemos um ou dois, sem aspas. O que convenhamos que, sem deixar de ser reconfortante (a presença desses um ou dois), nos transporta para um vazio decepcionante.

Viajante disse...

Que coincidência... acabei de vir de lá, do CAP. De comentar, e chegou aqui, até fico com pena de não ter feito outro caminho :)

Beijos, Hipatia, por seres.

Hipatia disse...

Mas talvez esses dois que sobram, PreDatado, seja de facto quanto nos basta no fim. Antes dois que nunca fogem, do que muitos que nunca lá estão. É que os que ficam são, de facto, aqueles que movem montanhas por nós. E com amigos assim, nunca encontramos o vazio.

Hipatia disse...

Há pessoas - e alguns desabafos - que me merecem sempre uma resposta, Viajante. Não me sinto especial por os dar; sinto-me especial por ter a quem os dar :)

Beijinho

Hipatia disse...

Podia ter-me limitado a fazer um comentário lá no (re)prima - onde nem sequer comentei - e deixar que o Cap continuasse a achar que aquele desabafo estava certo. Preferi, no entanto, trazê-lo para a Voz, como quem não quer a coisa, para que ficasse bem claro que há pessoas que nos merecem sempre mais um bocadinho. Este foi o meu bocadinho. Não foi grande coisa, mas trouxe outras vozes, para fazerem coro comigo. Como a tua, Eufigénio. Obrigada por vires :)