Nocturnamente te construo
para que sejas palavra do meu corpo
Peito que em mim respira
olhar em que me despojo
na rouquidão da tua carne
me inicio
me anuncio
e me denuncio
Sabes agora para o que venho
e por isso me desconheces
Mia Couto - Nocturnamente
Chama-o. "Já estás a caminho?" Falta-lhe quando não o vê. Antecipa o tesão de estar com ele. Aquela distância confortável e ao mesmo tempo terrível. A delícia da brincadeira com sabor a pecado. Chama-o…
Hoje chegou a casa húmida de suor e excitação. Pensou nele no carro, pensou nele enquanto comia qualquer coisa. Pensou nele… Estava à sua espera!
Ligou o aquecimento. Despiu-se. Ainda está frio e estas noites quase primaveris deixam-lhe o corpo arrepiado. Olha as mamas. Pairam no meu peito, grandes, ainda seguras de si, mas com um sentir seguro que se vai cansando ao mesmo tempo que as brancas e o cansaço dela mesma se instalam. Não quer pensar nisso agora… Enche a banheira de água e atira para lá alguns sais. Mergulha na água quente e perfumada, fecha os olhos e pensa nele.
Escolhe a roupa que sabe que lhe dará prazer. Renda. Muitos botões para brincar na camisa. Um cinto de ligas. Uma saia justa, pelo joelho, a moldar-lhe o corpo. As meias, os sapatos. Está pronta. Onde estará ele?
Sente-lhe o chegar de mansinho, o olhar. Saberá ele como a faz sentir-se mulher? Olha-a por inteiro, concentrado nela, sem embustes e sem receios, seguro dele e do seu querer. Olha-a como ela não se sabe olhar. Ela queria ter coragem para olhar assim para o mundo. Mas foge como sempre, brincando para não se perder naqueles olhos que a prendem e a seguem e a vêem até aos limites de si.
Observa-lhe o ar cansado. Fixa aqueles olhos castanhos, macios e aveludados, profundos como a terra, sabidos. Está exausto! Olha-o. Só isso. Olha-o. Tenta dizer-lhe com os seus olhos como se sente quente por ele estar ali. Ele larga o saco, o portátil, arrebola o casaco… diz "doce" e estica a mão grande e morena para um carinho no seu rosto. Ela encosta a cara na sua mão e sente o seu cheiro: o perfume, os cigarros, o sabão, o cansaço... Olho-o ainda e sente-se quente. Finalmente ele chegou!
Ele levanta a outra mão e envolve-lhe o rosto. Encosta a sua testa à testa dela e ficam assim, olhos nos olhos, um pouco tensos, um pouco amargurados, cúmplices nas certezas e nos desenganos. Hoje são um do outro e essa é a única certeza.
Ele tem um ar sério, compenetrado. Ainda não lhe deu sequer um sorriso. Ela sente-se arrefecer. O seu sorriso aquece-lhe todos os cantos do corpo, todas as partes que não partilha com ninguém, todos os espaços que habita só e que hoje são dele. E ele sente-lhe as dúvidas mas não ri ainda. Ela não fala. Olha-o, insegura como sempre, culpada de não ser melhor do que é, melhor para ele. E ele não fala, não ri… Está cansado.
Então ele desce a mão pelo pescoço dela, devagarinho… segue uma linha imaginária que começa por trás da orelha. O seu polegar acaricia-a e as pernas dela ficam bambas com a vontade que a preenche dele. Como é que ele sabia? Quem lhe ensinou tão bem os truques do seu corpo? Os seus olhos escurecem de excitação. Pedem-lhe que se afogue neles, que se afogue nela. E, como um milagre, surge o seu sorriso. Lindo e branco, meigo. Sorriso de quem ri com parcimónia, quem se dá de mansinho. E os seus lábios vão fazer companhia aos seus dedos. Ela logo sente a sua língua, suave, suavemente, traçando caminhos que antes eram só dela.
Ela encosta-se a ele e as mãos agarram com força a sua camisa, amassam com sofreguidão o tecido, tomam posse dele. Suspira e um pequeno gemido acompanha todo o ar que se soltou do seu peito. E língua dele, brincalhona, ziguezagueia no seu pescoço. E os seus lábios, macios, quentes, vão sugando, enquanto a sua respiração lhe causa arrepios pelas costas abaixo e acima, vezes sem conta. Sente-se egoísta. Será que ele entende como lhe está a dar tanto? Que só de pensar naquela boca no seu pescoço o seu corpo se turva, se abre, se aquece e se molda?
Deixa os seus dedos perderem-se nos cabelos dele… Afaga-o e mima-o. E resolve que a brincadeira também é sua. Um dedo procura a orelha dele, entra de mansinho. Ele arrepia-se. A unha dela segue a linha da jugular... O corpo dele cai sobre ela, sobre a parede da entrada de onde ainda não tiveram nem tempo nem vontade de sair. Ela sente a parede nas costas e o calor do corpo dele no seu. Surpresa, sente a sua excitação, a resposta do seu corpo ao fogo que fez nascer nela. E tem vontade de o amar ali mesmo, mas ainda é cedo naquela dança.
Os dedos dele escorrem agora para o peito dela, de mansinho. E os dedos dela, nervosos, escorrem para os botões que lhe escondem o peito dele. Voltam a olhar-se fundo. A boca dele, lentamente, dirige-se para a boca dela, que entreabre os lábios para o receber. Ele dá-lhe beijos pequeninos, um por cada botão que elimina do percurso dos seus dedos. E ela acompanha o percurso, no outro lado do seu peito, no outro peito. Vai vendo a pele morena e cálida a dizer-lhe olá, brinca com os cachinhos de pelos escuros e sedosos. Sente o bater do coração dele; sente na ponta dos seus dedos o próprio coração acelerado.
Ele abre a camisa dela por fim e sorri ao ver a renda negra contra a pele branca do seu peito. Renda negra, com lacinhos. E o vermelho dos mamilos a espreitar. Passa-lhes a ponta dos dedos por cima, muito lentamente. Ela arrepia-se.
Ela abre a sua camisa por fim. As palmas das suas mãos são pequenas para o tanto que queria abarcar. Deixa-as percorrerem-lhe o peito, vão descendo devagar. E, depois, com arrojo, as unhas brincam com a aquela barriga, deliciando-se em passar só um pouquinho além do cinto das calças.
Beijam-se. Beijam-se profundamente. E as mãos dele, carinhosas, envolvem-lhe as mamas e afagam-nas como se fosse seu dono, como se sempre tivessem sido suas e só fizessem sentido no côncavo das suas mãos. E ela beijo-o, gulosa da sua língua, da sua saliva. Suga-lhe a língua. É dela agora, só dela. E os seus dedos, atrevidos, procuram os bolsos das suas calças, em segredo, à socapa. Brincam. Está segura agora. Segura de que é nos seus braços que ele quer estar neste momento. Segura de que já não há cansaços. Segura de que o seu corpo agora é dela para brincar e acariciar, lamber, sugar, morder e apalpar. E, enquanto se beijam, ela sente o sorriso dele a crescer dentro da sua boca e sorri também. É dele, tão dele neste momento! E ele é dela e não há outro sítio no mundo onde lhes apeteça estar.
Ali, na entrada da casa, ela vai ser hoje a casa dele. E o corpo dela será o seu palácio.
para que sejas palavra do meu corpo
Peito que em mim respira
olhar em que me despojo
na rouquidão da tua carne
me inicio
me anuncio
e me denuncio
Sabes agora para o que venho
e por isso me desconheces
Mia Couto - Nocturnamente
Chama-o. "Já estás a caminho?" Falta-lhe quando não o vê. Antecipa o tesão de estar com ele. Aquela distância confortável e ao mesmo tempo terrível. A delícia da brincadeira com sabor a pecado. Chama-o…
Hoje chegou a casa húmida de suor e excitação. Pensou nele no carro, pensou nele enquanto comia qualquer coisa. Pensou nele… Estava à sua espera!
Ligou o aquecimento. Despiu-se. Ainda está frio e estas noites quase primaveris deixam-lhe o corpo arrepiado. Olha as mamas. Pairam no meu peito, grandes, ainda seguras de si, mas com um sentir seguro que se vai cansando ao mesmo tempo que as brancas e o cansaço dela mesma se instalam. Não quer pensar nisso agora… Enche a banheira de água e atira para lá alguns sais. Mergulha na água quente e perfumada, fecha os olhos e pensa nele.
Escolhe a roupa que sabe que lhe dará prazer. Renda. Muitos botões para brincar na camisa. Um cinto de ligas. Uma saia justa, pelo joelho, a moldar-lhe o corpo. As meias, os sapatos. Está pronta. Onde estará ele?
Sente-lhe o chegar de mansinho, o olhar. Saberá ele como a faz sentir-se mulher? Olha-a por inteiro, concentrado nela, sem embustes e sem receios, seguro dele e do seu querer. Olha-a como ela não se sabe olhar. Ela queria ter coragem para olhar assim para o mundo. Mas foge como sempre, brincando para não se perder naqueles olhos que a prendem e a seguem e a vêem até aos limites de si.
Observa-lhe o ar cansado. Fixa aqueles olhos castanhos, macios e aveludados, profundos como a terra, sabidos. Está exausto! Olha-o. Só isso. Olha-o. Tenta dizer-lhe com os seus olhos como se sente quente por ele estar ali. Ele larga o saco, o portátil, arrebola o casaco… diz "doce" e estica a mão grande e morena para um carinho no seu rosto. Ela encosta a cara na sua mão e sente o seu cheiro: o perfume, os cigarros, o sabão, o cansaço... Olho-o ainda e sente-se quente. Finalmente ele chegou!
Ele levanta a outra mão e envolve-lhe o rosto. Encosta a sua testa à testa dela e ficam assim, olhos nos olhos, um pouco tensos, um pouco amargurados, cúmplices nas certezas e nos desenganos. Hoje são um do outro e essa é a única certeza.
Ele tem um ar sério, compenetrado. Ainda não lhe deu sequer um sorriso. Ela sente-se arrefecer. O seu sorriso aquece-lhe todos os cantos do corpo, todas as partes que não partilha com ninguém, todos os espaços que habita só e que hoje são dele. E ele sente-lhe as dúvidas mas não ri ainda. Ela não fala. Olha-o, insegura como sempre, culpada de não ser melhor do que é, melhor para ele. E ele não fala, não ri… Está cansado.
Então ele desce a mão pelo pescoço dela, devagarinho… segue uma linha imaginária que começa por trás da orelha. O seu polegar acaricia-a e as pernas dela ficam bambas com a vontade que a preenche dele. Como é que ele sabia? Quem lhe ensinou tão bem os truques do seu corpo? Os seus olhos escurecem de excitação. Pedem-lhe que se afogue neles, que se afogue nela. E, como um milagre, surge o seu sorriso. Lindo e branco, meigo. Sorriso de quem ri com parcimónia, quem se dá de mansinho. E os seus lábios vão fazer companhia aos seus dedos. Ela logo sente a sua língua, suave, suavemente, traçando caminhos que antes eram só dela.
Ela encosta-se a ele e as mãos agarram com força a sua camisa, amassam com sofreguidão o tecido, tomam posse dele. Suspira e um pequeno gemido acompanha todo o ar que se soltou do seu peito. E língua dele, brincalhona, ziguezagueia no seu pescoço. E os seus lábios, macios, quentes, vão sugando, enquanto a sua respiração lhe causa arrepios pelas costas abaixo e acima, vezes sem conta. Sente-se egoísta. Será que ele entende como lhe está a dar tanto? Que só de pensar naquela boca no seu pescoço o seu corpo se turva, se abre, se aquece e se molda?
Deixa os seus dedos perderem-se nos cabelos dele… Afaga-o e mima-o. E resolve que a brincadeira também é sua. Um dedo procura a orelha dele, entra de mansinho. Ele arrepia-se. A unha dela segue a linha da jugular... O corpo dele cai sobre ela, sobre a parede da entrada de onde ainda não tiveram nem tempo nem vontade de sair. Ela sente a parede nas costas e o calor do corpo dele no seu. Surpresa, sente a sua excitação, a resposta do seu corpo ao fogo que fez nascer nela. E tem vontade de o amar ali mesmo, mas ainda é cedo naquela dança.
Os dedos dele escorrem agora para o peito dela, de mansinho. E os dedos dela, nervosos, escorrem para os botões que lhe escondem o peito dele. Voltam a olhar-se fundo. A boca dele, lentamente, dirige-se para a boca dela, que entreabre os lábios para o receber. Ele dá-lhe beijos pequeninos, um por cada botão que elimina do percurso dos seus dedos. E ela acompanha o percurso, no outro lado do seu peito, no outro peito. Vai vendo a pele morena e cálida a dizer-lhe olá, brinca com os cachinhos de pelos escuros e sedosos. Sente o bater do coração dele; sente na ponta dos seus dedos o próprio coração acelerado.
Ele abre a camisa dela por fim e sorri ao ver a renda negra contra a pele branca do seu peito. Renda negra, com lacinhos. E o vermelho dos mamilos a espreitar. Passa-lhes a ponta dos dedos por cima, muito lentamente. Ela arrepia-se.
Ela abre a sua camisa por fim. As palmas das suas mãos são pequenas para o tanto que queria abarcar. Deixa-as percorrerem-lhe o peito, vão descendo devagar. E, depois, com arrojo, as unhas brincam com a aquela barriga, deliciando-se em passar só um pouquinho além do cinto das calças.
Beijam-se. Beijam-se profundamente. E as mãos dele, carinhosas, envolvem-lhe as mamas e afagam-nas como se fosse seu dono, como se sempre tivessem sido suas e só fizessem sentido no côncavo das suas mãos. E ela beijo-o, gulosa da sua língua, da sua saliva. Suga-lhe a língua. É dela agora, só dela. E os seus dedos, atrevidos, procuram os bolsos das suas calças, em segredo, à socapa. Brincam. Está segura agora. Segura de que é nos seus braços que ele quer estar neste momento. Segura de que já não há cansaços. Segura de que o seu corpo agora é dela para brincar e acariciar, lamber, sugar, morder e apalpar. E, enquanto se beijam, ela sente o sorriso dele a crescer dentro da sua boca e sorri também. É dele, tão dele neste momento! E ele é dela e não há outro sítio no mundo onde lhes apeteça estar.
Ali, na entrada da casa, ela vai ser hoje a casa dele. E o corpo dela será o seu palácio.
3 comentários:
olá, Hipatia....
Sinceramente, na tánia ou na ginha já li histórias eróticas mais excitantes que a tua...
Olá anónimo (já cá faltava um...)
Pois como eu nem sei o que sejam a Tânia e a Ginha, recomendo que continue a dedicar-se às suas leituras...
Adeusinho...
Post Ertico II (quem quiser, que faa melhor)
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On : 2/23/2005 4:47:50 PM Caliope (www) said:
Ai.................
Finalmente aconteceu
Sempre tiveste a tal coragem, sobre a qual havíamos trocado impressões.........
LOLOLOLOL
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On : 2/23/2005 4:49:12 PM Hipatia (www) said:
É um post erótico. A culpa é da Duende
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On : 2/23/2005 4:50:22 PM Caliope (www) said:
eheheh
Agora usam-se as outras pessoas como desculpa do que queremos fazer?
Assume-te..........
LOLOLOLOL
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On : 2/23/2005 4:53:23 PM Hipatia (www) said:
A Duende "destratou" o Post Erótico I
Ora vai lá ler abaixo.
(vou ver ao Poesias de Outono se já lá está o tal so sexo oral )
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On : 2/23/2005 4:56:59 PM Caliope (www) said:
achas que sim??????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
eu queria mesmo era escrevê-lo............
ohhhhhhhhhhhhh posso? posso???????????
Eheheheh
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On : 2/23/2005 5:00:41 PM Hipatia (www) said:
Escreve para aí, pronto!
Se quiseres, eu até o publico. Claro que depois o linko directinho para o teu e vou à mesma pô-lo nos teus comentários.
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On : 2/23/2005 5:22:08 PM Caliope (www) said:
falam, falam e não fazem nada
LOLOL
Isso é que não.... E depois, como é que eu iria fazer o número de donzela ingénua e vulnerável?
(Se bem que esse não costuma colar muito mesmo.... O da sedução básica funciona de forma bem mais eficaz.... se bem ......... que é menos duradouro..............)
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On : 2/23/2005 5:26:16 PM Hipatia (www) said:
Caliope, a Vague acabou de lançar um desafio aos bloggers: escrever um post erótico. Já não tens desculpa!
Arregaça lá as manguinhas e venha o dito cujo sobre sexo oral
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On : 2/23/2005 5:31:46 PM Caliope (www) said:
ohhhhhhh xiça!
Porque é eu venho aqui para estas vielas de mau caminho?
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On : 2/23/2005 5:35:23 PM Hipatia (www) said:
Porque gostas de ser "desviada" ?
Olha que eu sou uma mocinha discreta
Escreve o post, porra!
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On : 2/23/2005 5:38:15 PM Caliope oh oh oj (www) said:
eheheh não combina com o meu postzinho da aranha...
Onde queres que eu o enfie? E nada de baixar o nível LOLOL
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On : 2/23/2005 5:40:13 PM Hipatia (www) said:
Enfias no Poesias de Outono. E não me venhas falar em enfiar nada sem eu ler o post
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On : 2/23/2005 5:41:55 PM Caliope (www) said:
Ok.....
(ai como sou submissa )
Já lá está ........... em draft
LOLOL
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On : 2/23/2005 5:43:43 PM Hipatia (www) said:
Em draft?
Ai o caracinhas! Faz publish. É o quadradinho cor de laranja. Hoje podes votar nesse
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On : 2/23/2005 6:05:52 PM Caliope (www) said:
IEP
amanhã já lá tens......
issa! Que não tenho mesmo nenhuma personalidade.....
Espero que o prémio (de consolação) valha a pena
Beijinhos e até amanhã
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On : 2/23/2005 6:08:53 PM corpo visível (www) said:
Bem... depois de ler este post e agora que vou para a cama, não me responsabilizo pelos meus sonhos.
Estou inocente, não sei de nada e só falo na presença do meu advogado.
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On : 2/23/2005 6:17:07 PM Hipatia (www) said:
Obrigada, Caliope. Não sei se já reparaste, mas, por via das dúvidas, informei os teus leitores
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On : 2/23/2005 6:18:17 PM Hipatia (www) said:
Espero que os sonhos te inspirem para fazer o tal do postsito. Nem pensar em escapar, Corpo Visível Só o teu nick deve despertar também uns quantos sonhos
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On : 2/23/2005 6:49:34 PM Caliope (www) said:
JÁ VI... JÁ VI......
Não dás hipóteses mesmo LOLOLOL
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On : 2/23/2005 6:50:50 PM vague (www) said:
Belo, apaixonado, doce. E parabéns! - eu não sei se tenho coragem para escrever assim lá em casa. Mas a coragem tb se ousa.
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On : 2/23/2005 6:56:27 PM Hipatia (www) said:
Não me venhas para aqui com esse ar furioso. Afinal, só fui arranjar mais alguns bloggers que se atrevam ao tema. E olha que alguns dos teus leitores até já têm prática
Hipóteses? Quais hipóteses? Já não está em draft?
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On : 2/23/2005 7:00:25 PM Hipatia (www) said:
Eu também não me sabia com coragem para tanto. Aliás, já tinha falado sobre isso com a Caliope. Vem um certo medo da exposição, não é? Mas um post pode ser um conto e um conto tem personagens e essas não somos nós. Aí em cima está o exemplo disso. Podia ser eu, como podia não ser. Saiu da minha imaginação, por isso tem parte de mim. Mas não é demasiado ousado, ou, pelo menos, não o sinto como tal. Mas, confesso que possa ser complicado falar de erotismo: ainda há muitos (demasiados) preconceitos.
Só que acho que podemos falar de erotismo de várias formas, algumas muito pouco explícitas. Tenho a certeza que arranjas uma maneira para o fazer
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On : 2/23/2005 7:04:20 PM Caliope (www) said:
Eu cá ou sou ou não sou.
Ou sou muito dúbia......... ou muito explícita.........
Meninas, eu já publiquei o meu post erótico
eheheheh
Fico à espera de ler os vossos
E sim..... já tínhamos falado sobre isso ........ Lembras-te do que te disse? Mas tu fazes sempre o que queres mesmo.... Eu já sabia que isto saltava para aqui mais dia menos dia..... ou será mais noite menos noite?
LOLOLOL
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On : 2/23/2005 7:15:05 PM Hipatia (www) said:
Quem quiser entender, que entenda.
Eu não gosto de tabus, já sabes. E o erotismo é demasiado agradável para continuar a viver amordaçado.
Também sei que corro o risco que leiam no texto qualquer aventura por mim vivida. Estão no direito deles. Por acaso não foi. Mas, ainda que fosse, o máximo que pode acontecer é roerem-se de inveja. Quem vier por bem, será bem recebido; quem vier à procura de uma queca on-line, leva um chuto nos fundilhos.
Beijinhos
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On : 2/23/2005 7:18:38 PM vague (www) said:
Eu faço muito bem, não tenho reclamações
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On : 2/23/2005 7:20:34 PM Hipatia (www) said:
Pois
Esperemos que também haja bloggers masculinos a aderirem à onda. Normalmente é deles que reclamamos Pode ser que surjam surpresas boas
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On : 2/23/2005 7:41:02 PM ocidental (www) said:
Fire on the night...bem... não sei se os 'tais' sonhos chegam antes, durante e/ou até depois de ir para a cama...como sou irresponsável, não me responsabilizo...ai dos fundilhos uiii
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On : 2/23/2005 7:47:04 PM Hipatia (www) said:
Ocidental, podes escrever o teu e, se quiseres, eu publico aqui. Acho que aqui estarás à vontade
Por acaso, gostava muito de ler erotismo no masculino. É demasiado limitado colar aos homens apenas um universo mais pornográfico.
(Tenho um excelente pé esquerdo... Só para avisar )
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On : 2/23/2005 8:43:54 PM 1poucomais (www) said:
O que para aqui vai! E depois diz a Hipatia que tem um blog muito calminho e anódino...
Ora aqui está um tema em que dá um jeitão poder usar como desculpa para não participar o facto de a minha filha ler o meu blog.
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On : 2/23/2005 8:46:54 PM Hipatia (www) said:
Não seja por isso, Azulinha. Faço-te a mesma proposta que fiz ao Ocidental: escreves à mesma e eu publico aqui no blogue calminho e anódino e, até hoje, quase anónimo...
(no que me fui meter!)
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On : 2/24/2005 2:10:21 AM vague (www) said:
Eu acho q aqui me sinto mais à vontade também. Terei desculpa ou será falta de coragem mesmo?
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On : 2/24/2005 2:12:30 AM vague (www) said:
Ora, não interessa, arranja-se qualquer coisinha, afinal isto, a net, são máscaras de nós. Como lá fora.
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On : 2/24/2005 2:12:32 AM vague (www) said:
Ora, não interessa, arranja-se qualquer coisinha, afinal isto, a net, são máscaras de nós. Como lá fora.
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On : 2/24/2005 4:55:57 AM sharkinho (www) said:
Com esta é que me deixaste banzado! E cheio de vontade de alinhar, para dar o meu contributo para o erotismo no masculino. Já estou a alinhavar as ideias.
Que ganda pinta de iniciativa!
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On : 2/24/2005 4:58:30 AM Cromo (www) said:
...Tá quente!!! por aqui.....tá-tá....mas é um calôr «sem promessas», né?
...ihihihihihihihihih...................
P.S-» Como eram as boxer's???? EHEHEHEHEHEHEHEH!!!!
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On : 2/24/2005 5:18:33 AM (www) said:
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On : 2/24/2005 5:19:14 AM cachucho (www) said:
clap clap clap
Sim senhora, isto é que é um post de qualidade!!!
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On : 2/24/2005 6:25:01 AM Luis_Duverge (www) said:
A minha singela contribuição já se encontra no meu blog espero que gostem é pouco erótico e mais sensual .
Um beijo.
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On : 2/24/2005 6:54:31 AM Caliope (www) said:
Ouve lá.....
Já temos aqui umas contribuições masculinas!
Depois temos de fazer umas compliações ehheheheh
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On : 2/24/2005 7:21:02 AM Diálogos Interactivos (www) said:
Isto não se faz Hipatia !!!Acho que ler isto fez-me mal!!...lol...Nostalgia de um passado recente que não quero lembrar...ainda doi...Acho que isto é um elogio ao teu texto...ex ce len te.
Estou a precisar de arranjar uns vírus e ficar afónico por uns dias...lol talvez o sr. Doutor me receite uns comprimidos dos tais...aliás nem é necessário receita , basta ir lá atrás ao tal post ver a designação do medicamento...pensando... bem ?...talvez não, que isto em matéria de hormonas não se brinca e as minhas ainda estão equilibradas eheh...
e já agora qual é a idade recomendada para ver o erótico III ...eheheh
beijinhos
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On : 2/24/2005 7:24:42 AM Caliope (www) said:
Tu aí de cima do comentário acima do meu....
tira a aureóla e os óculos escuros e põe a nostalgia em forma de post sff
eheheheheh
(Hipatia, desculpa lá estar a fazer exigências na tua casa quando tu não estás lolololol mas ...........
este concurso está a precisar de ser dinamizado eheheh)
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On : 2/24/2005 7:37:12 AM Diálogos Interactivos (www) said:
Não tenho muito tempo, para não dizer outra coisa, Caliope, estou agora a aproveitar a hora de almoço para pôr os comentários em dia. Já agora gostava de dizer-te que não tenho deixado comentários lá na tua casa, na caixa de comentários porque aquilo está muito selectivo ? ...na caixa de comentários , nada de más interpretações. O teu post também está excelente.
beijinhos
Desculpa Hipatia, ter utilizado o teu post para deixar o recado.
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On : 2/24/2005 8:06:08 AM Caliope (www) said:
poxa! vou ter de pôr uma caixa destas?
detesto rapidinhas.......................
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On : 2/24/2005 8:06:52 AM vague (www) said:
Hipatia, eu tentei mas só me saiu um suspiro,
Qto ao q dizes de o erotismo ser demasiado belo para viver amordaçado, subscrevo inteiram/. E uma história é uma história é uma história. Arrisca-se a q se pense q é verdade ou não. Se não é pode ser, já foi ou será. E então?
Ó rapariga, eu ainda transforma a minha maré alta numa maré tormentosa com tormentos a cirandar. Sim, q não se pode falar de sexo na net (ressalvando as honrosas excepções) q não ache alguém que se está a ser oferecida/o
Olha o Sharkinho :) Não estavas à espera de posts eróticos? pensavas q era só em tua casa?
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On : 2/24/2005 8:09:41 AM vague (www) said:
Caliope, as rapidinhas numa emergência têm mesmo de ser não se pode desperdiçar o tempo, esse luxo, sobretudo em momentos de luxúria
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On : 2/24/2005 8:14:29 AM Caliope (www) said:
LOLOLOL
issa!
Muito bom esse trocadilho........ do luxo com luxúria.....
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On : 2/24/2005 8:18:57 AM 1poucomais (www) said:
Obrigada pelo convite, Hipatia, mas para esse tipo de textos preciso de tempo e inspiração. Tempo não tenho e inspiração, duvido muito... Mas logo se vê, se no meio do trabalho me dá assim um clic qualquer e me sai meia dúzia de linhas "altamente". Por acaso até já me lembrei de um tema, mas ainda iam pensar que era auto-biográfico...
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On : 2/24/2005 8:44:50 AM Hipatia (www) said:
Vague, está já ali em cima um post novo a explicar isso mesmo: quem não quiser escrever na própria casa, pode mandar por mail, inclusive com um nick desconhecido - terão é de confiar em mim a esse respeito e prometo não revelar o nick "conhecido" - e o post é publicado aqui na Voz.
Vá lá....
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On : 2/24/2005 8:47:00 AM Hipatia (www) said:
Sharkinho, estou à espera Para já, há 3 contributos e um deles é masculino. É preciso mais... muitos mais! E olha que com as coisas que "nos obrigas" a dizer na tua caixa de comentários, acho que não tens mesmo desculpa
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On : 2/24/2005 8:48:43 AM Hipatia (www) said:
Oh Crominho, as promessas ficam para depois e para o "real". Já devias saber isso E gosto quando cumprem as promessas, também já sabes.
Quanto aos boxers... bem, não sei se tinham ovelhinhas, snif
Beijo
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On : 2/24/2005 8:51:17 AM Hipatia (www) said:
Oh Cachucho, estou à espera do teu post. Afinal, disseste que o meu post dos dildos não prestava. A ver agora o que é que tu, no fulgor da fedelhice (eheheheheh) és capaz de dizer sobre o erotismo... Não me digas que vais ficar à espera dos trinta anos para aprenderes qualquer coisinha... e olha que fotos de gajas nuas não vale
Beijo
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On : 2/24/2005 8:52:07 AM Hipatia (www) said:
Luís, já te fui ler. Parabéns!
Beijinhos
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On : 2/24/2005 8:53:46 AM Hipatia (www) said:
Diálogos, faço minhas as palavras da Caliope: tira lá a auréola, rapaz e trata de escrever qualquer coisa. Tenho a certeza que arranjas uma "rapidinha" bem erótica
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On : 2/24/2005 8:58:02 AM Hipatia (www) said:
Ora bem... onde é que eu ia...
(nunca tive tanta mensagem... só um bocadinho que estou a tentar não me perder )
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On : 2/24/2005 9:01:07 AM Hipatia (www) said:
Oh Diálogos, apreoveita a hora de almoço para pôr as hormonas aos saltos. Se quiseres mesmo, eu mando a receita das pastilhinhas. Eu bem que tinha avisado que não me responsabilizava pelos próximos posts...
E podes usar a minha caixa de comentários para mandar recados à Caliope à vontade. Ninguém tem culpa que ela só tenha aquela caixa de comentários demasiado imaculada, não é?
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On : 2/24/2005 9:04:05 AM Caliope (www) said:
ai...
Outra vez? Lê acima! Não gosto de rapidinhas!!!!
Mas com o conteúdo dos posts recentes, é um caso a pensar.... LOLOLOL
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On : 2/24/2005 9:09:08 AM Hipatia (www) said:
Bem sei que corremos - e eu corri-o - o risco de que pensem que estamos a ser umas "oferecidas" (porque será que nunca pensam o mesmo dos gajos?). Mas o erotismo não tem de ser isso. Confesso que sempre escrevi textos com um pendor um pouco mais "caliente" e que nunca me senti "livre" para os publicar. Também é certo que tenho alguns bem mais explícitos e tive o cuidado de não pôr aqui um desses. Mas continuo na minha: quem quiser vir por bem, seja bem vindo. E, respondendo a uma pergunta do Diálogos: aqui em casa somos todos maiores de idade.
Eu ia adorar ler a tua maré tormentosa com um suspiro no fim. Ia sim senhora . Porque todas(os) nos podemos dar ao luxo de saborear um pouco de luxúria. E nem precisa ser "a três" como na casa do nosso amigo tubarão.
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On : 2/24/2005 9:11:16 AM Hipatia (www) said:
Azulinha, eu sei que estás cheia de trabalho e sei bem que se me tivessem feito uma proposta destas quando estava a ultimar a minha, também ia achar que estavam doidos. Mas, olhando para trás, acho que umas pausas divertidas me tinham feito milagres
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On : 2/24/2005 9:12:30 AM Hipatia (www) said:
O teu post erótico está a léguas de qualquer rapidinha, Caliope
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On : 2/24/2005 12:25:59 PM Cromo (www) said:
bem ... lá voun ter que ler esse «tal de post erótico» da Cali.....ups!
P.S-» vou agorinha mesmo lá «lêr»....
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On : 2/24/2005 12:51:59 PM vague (www) said:
Azul, é como diz a Hipatia, corre-se o risco de pensar q é auto-biográfico, mas os riscos, ora. Para escrever um texto erótico e sugestivo, basta imaginação e sensibilidade. E concedermo-nos a desinibição para isso.
Meninas! daqui a 40 anos aposto q as nossas conversas serão outras ,
fale-se disto agora enqto tem piada e este suave picante que dá cor à vida
(Eu estou a falar assim mas não sei se me sai alguma coisa da imaginação
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On : 2/24/2005 12:59:22 PM Hipatia (www) said:
Vai ler, então, Crominho... Vai, que vais por bom caminho
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Pois, Vague. Que nos adiantará falar disto quando só ouvimos o que o outro diz com um funil e temos que ter cuidado com o que dizemos para não cair a dentadura? Quando chegar esse dia, talvez o melhor que nos saia seja algo do tipo "afasta lá o andarilho"
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