2009-05-30

Ariadna



Escrita por Carlos Iniesta, falecido no ano passado, Ariadna é a terceira parte da trilogia sobre as heroínas da tragédia grega, iniciada com Elektra e seguida de Medea, a Estrangeira.



A força de algumas fábulas parece estritamente ligada a uma absurda e aparentemente impossível capacidade para a desconstrução do grande conceito e na complexa elaboração do mito de forma simples. Mas nunca parecem precisar exagerar para transmitir a mensagem. E é por isso que sobrevivem, passam de boca em boca, instalam-se no imaginário. Se complicassem e exagerassem, perdiam-se por entre os pormenores. Simplificar é um caminho muito complicado.



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2 comentários:

Bartolomeu disse...

Talvez porque a fábula seja a encenação da parte mais fantástica de cada um de nós, representada numa analogia com o texto iniciado mas nunca terminado...

Hipatia disse...

Essa parte fantástica onde habitam os grandes medos, os tabus, as maiores inquietações? É! Talvez por isso nunca sejam textos acabados e esquecidos.