"Aliás, se persistíssemos em afirmar que as nossas decisões somos nós que as tomamos, então teríamos de principiar por dilucidar, por discernir, por distinguir, quem é, em nós, aquele que tomou a decisão e aquele que depois a irá cumprir, operações impossíveis onde as houver. Em rigor, não tomamos decisões, são as decisões que nos tomam a nós."
Do livrito que ando a ler, Todos os Nomes de José Saramago
4 comentários:
Aquilo co Zézinho pretende dizer, na sua, é que, antes da decisão, precisamos ter a certeza da certeza da mesma, para que a decisão possa ser tomada acertivamente, ou acertadamente.
É tudo e somente uma questão de incerteza na certeza da decisão.
Hmmm?
Queres que me cale!?
Ok!
olá! Por acaso eu li esse livro no secundário e achei que era uma coisa... como é que eu hei-de dizer... secante! Penso que o li na altura errada, mas nunca mais tive coragem de o reler. No fim, dê-me, por favor, a sua opinião. Acho que preciso de encorajamento.
Bartolomeu, era isso que eu achava, que o melhor era ter a certeza antes de partir para a acção... =)
vidinha, no meu tempo não se lia nada do saramago no secundário. para já estou a gostar, muito embora não seja dos que me cativou mais... até agora continua a gostar mais do memorial e do evangelho, sobretudo deste último. =)
continuo
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