Com mão de um desejo
Selvagem
Roubarei a seda
Que o beijo guardou
Só pra dar uma riqueza
Pro meu amor
Vivo por que te vejo
Miragem
Num lampejo de abelha
Fazendo o mel
Vou fazer no céu
Do teu carinho
Uma lã pro cio
Na certeza
De quem faz o vinho
Teu calor
Alucina
E a pleno rigor
Domina
Feito uma coisa
Que mata de prazer
Deixa ver
Se eu não morrer
Te quero de novo
Ando por onde vejo
Miragem
Um beijo passou por mim.
Djavan
Vou construir um castelo.
Vou enchê-lo de almofadas de penas.
Vou espalhar velas perfumadas, pintar no tecto estrelas.
Vou escolher um pau de incenso perfumado, talvez maçãs verdes, ou qualquer fruto.
Vou semear confeitos doces e coloridos, ou então pétalas de flores, fazer uma cama no chão.
Vou pôr a tocar uma música com guitarras e cítaras.
Depois...
Depois de ter o cenário completo, vou destruí-lo com o mesmo afinco com que o inventei.
Não faz sentido!
Então, vou pegar no telefone e, banalmente, vou convidar alguém para ir ver um filme ainda mais banal comigo.
Ao chegar a casa, adormecerei com a paz certa do dever cumprido.
Sem miragens.
Selvagem
Roubarei a seda
Que o beijo guardou
Só pra dar uma riqueza
Pro meu amor
Vivo por que te vejo
Miragem
Num lampejo de abelha
Fazendo o mel
Vou fazer no céu
Do teu carinho
Uma lã pro cio
Na certeza
De quem faz o vinho
Teu calor
Alucina
E a pleno rigor
Domina
Feito uma coisa
Que mata de prazer
Deixa ver
Se eu não morrer
Te quero de novo
Ando por onde vejo
Miragem
Um beijo passou por mim.
Djavan
Vou construir um castelo.
Vou enchê-lo de almofadas de penas.
Vou espalhar velas perfumadas, pintar no tecto estrelas.
Vou escolher um pau de incenso perfumado, talvez maçãs verdes, ou qualquer fruto.
Vou semear confeitos doces e coloridos, ou então pétalas de flores, fazer uma cama no chão.
Vou pôr a tocar uma música com guitarras e cítaras.
Depois...
Depois de ter o cenário completo, vou destruí-lo com o mesmo afinco com que o inventei.
Não faz sentido!
Então, vou pegar no telefone e, banalmente, vou convidar alguém para ir ver um filme ainda mais banal comigo.
Ao chegar a casa, adormecerei com a paz certa do dever cumprido.
Sem miragens.
3 comentários:
U've got company :)
This is HardC(u)ore (Pulp)
"(...) I think that God's
Got a sick sense of humour
And when I die
I expect to find Him laughing"
Depeche Mode - Blasphemous Rumors
:*
On : 9/1/2004 4:19:22 PM vanus (www) said:
That's (good) life
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On : 9/1/2004 4:58:07 PM Hipatia (www) said:
Queres ir ao cinema, Vanus?
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