Somos todos sempre heróis sentados no confortável do sofá. Ou gostamos julgar que somos. E, no entanto, quantos – numa situação realmente dramática – seriam capazes de agir?
Eu não me tenho em grande conta. Como já disse várias vezes, sou profundamente banal. E os anos – os que já passaram e os que se arrastam agora ou definham lá no horizonte –, reforçam essa ideia de banalidade, de alguém que vai perdendo as utopias e há muito que sabe que nunca chegará a fazer verdadeiramente a diferença.
Há muitos anos atrás, seguia com um amigo negro e passamos próximos de um poiso habitual de skinheads. Ao verem uma mulher branca com um negro, três daqueles imbecis sentiram-se no direito de atacar o meu amigo. Empurraram-me para longe primeiro e devo ter voado uns metros até aterrar perto de um caixote do lixo. No entretanto, dois trataram de segurar o meu amigo enquanto o outro o sovava. Aquilo que recordo realmente do que se passou a seguir é difuso. Não sei quanto recordo de facto, quanto me contaram depois. Sei que perdi completamente a razão, que pelos vistos desencantei um pedaço de madeira – talvez estivesse no meio do lixo – e ataquei sem pensar. Estava realmente cega, totalmente cega. Não sei como dei, onde dei, se lhes fui às cabeças ou às pernas, se pensei sequer as consequências. Foi uma raiva tão profunda que, realmente, me fez perder total e absolutamente o controlo.
Depois disso, jurei a mim mesma que nunca mais me queria ver assim, tão tresloucada que seria capaz de matar. E talvez por isso evite tantas vezes (demasiadas vezes!) qualquer confronto.
Foi nisso que pensei quando vi o vídeo que o Ivar hoje colocou e que resolvi trazer para o Voz em Fuga: aquela coragem contida de quem ultrapassou qualquer banalidade e a calma com que enfrenta as armas de mãos vazias.
Não somos todos heróis. Mas alguns são. E, pelo meio de um profundo respeito e admiração por aquela mulher, questiono-me sobre o que faria. Talvez perdesse a razão. Talvez não fizesse nada. E é a hipótese de nada fazer – como tantas vezes não tenho feito desde o dia em que fiz sem sequer saber o que fazia – que mais me assusta.
Fechar os olhos e não querer ver é banal. E somos (quase) todos profundamente banais. Talvez por isso só continuemos heróis sentados no conforto do sofá a admirar – e a invejar – aqui de longe quem tem a coragem de agir.
Eu não me tenho em grande conta. Como já disse várias vezes, sou profundamente banal. E os anos – os que já passaram e os que se arrastam agora ou definham lá no horizonte –, reforçam essa ideia de banalidade, de alguém que vai perdendo as utopias e há muito que sabe que nunca chegará a fazer verdadeiramente a diferença.
Há muitos anos atrás, seguia com um amigo negro e passamos próximos de um poiso habitual de skinheads. Ao verem uma mulher branca com um negro, três daqueles imbecis sentiram-se no direito de atacar o meu amigo. Empurraram-me para longe primeiro e devo ter voado uns metros até aterrar perto de um caixote do lixo. No entretanto, dois trataram de segurar o meu amigo enquanto o outro o sovava. Aquilo que recordo realmente do que se passou a seguir é difuso. Não sei quanto recordo de facto, quanto me contaram depois. Sei que perdi completamente a razão, que pelos vistos desencantei um pedaço de madeira – talvez estivesse no meio do lixo – e ataquei sem pensar. Estava realmente cega, totalmente cega. Não sei como dei, onde dei, se lhes fui às cabeças ou às pernas, se pensei sequer as consequências. Foi uma raiva tão profunda que, realmente, me fez perder total e absolutamente o controlo.
Depois disso, jurei a mim mesma que nunca mais me queria ver assim, tão tresloucada que seria capaz de matar. E talvez por isso evite tantas vezes (demasiadas vezes!) qualquer confronto.
Foi nisso que pensei quando vi o vídeo que o Ivar hoje colocou e que resolvi trazer para o Voz em Fuga: aquela coragem contida de quem ultrapassou qualquer banalidade e a calma com que enfrenta as armas de mãos vazias.
Não somos todos heróis. Mas alguns são. E, pelo meio de um profundo respeito e admiração por aquela mulher, questiono-me sobre o que faria. Talvez perdesse a razão. Talvez não fizesse nada. E é a hipótese de nada fazer – como tantas vezes não tenho feito desde o dia em que fiz sem sequer saber o que fazia – que mais me assusta.
Fechar os olhos e não querer ver é banal. E somos (quase) todos profundamente banais. Talvez por isso só continuemos heróis sentados no conforto do sofá a admirar – e a invejar – aqui de longe quem tem a coragem de agir.
9 comentários:
somos heróis de merda. mesmo dando-te razão em como não sabemos como reagiríamos numa situação limite como aquela. assinamos petições, fazemos greves de fome, etc. fazemos o que o confoirto dsa nossa vidas na rica Europa permite fazer sem grande mossa (para nós). somos heróis de merda, ou de sofá, e a única luzinha que ainda nos ilumina é pensar que numa daquelas situações podia ser (podia ser... mas não sabemos!) que nos nascesse uma coragem insuspeita. que nos redima deste confrto malsão, tão frágil que é que perante um video assim sentimos um estremecimento íntimo. e mais não digo
cg
Creio que há duas maneiras de sermos heróis: porque as circunstâncias nos levam a tal como na tua história ou porque apesar do medo da dor e da morte, consciencializamos que já nada mais temos a perder a não ser a nossa dignidade e o resto são amendoins como a heróica mulher do vídeo.
Quando já nada mais há para perder, o medo da morte transforma-se em ideal de libertação.
Quando não somos confrontados com situações-limite aninhamos-nos no sofá porque nada nos provoca a fazer de outra forma.
Depois de ver o video sinto-me um cobardolas. Mas a verdade é que nunca na vida fui confrontado com qualquer tipo de violência. E espero nunca a vir ser, pois receio não me conhecer e com isso tornar-me numa arma mortal.
Nunca sabemos, digo eu!
E é que concordo contigo: ao vermos aquelas imagens é cá dentro, bem cá dentro, que tudo estremece, Carlos.
Não Maria Árvore! O meu apontamento era tudo menos heroísmo. Era reacção tresloucada, só isso. E está ali em contraponto àquela calma, à verdadeira coragem. Eu não sei realmente nada daquela mulher. Não sei sequer se é palestiniana. Fala inglês, o que pode ser um pormenor de quem se sabe a ser filmada, ou não, que ao fim destes anos todos de ocupação de Gaza seria de esperar que conseguissem trocar algumas palavras ou em árabe ou em hebreu. E não sei se é de quem já perdeu tudo, menos a dignidade. Ainda que seja realmente digna. Lembrou-me também aquele estudante em Tiannamen que se pôs à frente do blindado. E morreu por isso. Ou a Rachel Corrie em frente ao bulldozer que a abalroou. Esses são símbolos de coragem. E parecem-me muito mais do que reacções despassaradas e a quente; são actos lúcidos e ponderados de quem sabe que pode morrer e, ainda assim, não desiste.
Pois, nunca sabemos realmente o que somos capazes de fazer numa situação de emergência. A adrenalina entra em acção e vamos com ela, levados por ela, sem pensar em muito mais. É isso que me parece tão diferente no acto daquela mulher do vídeo: está calma, parece ponderada, talvez tenha até pensado a situação. E ainda assim foi, de mãos abertas e vazias, pôr-se à frente de armas enquanto à volta choviam tiros.
São realmente imagens demonstrativas da grande coragem daquela pitinha.
Nota-se que ali o corpo pouco conta, em contraposição com a razão.
A verdade é que ali a coragem sortiu efeito, fez com que os dois soldados se rendessem.
Talvez um soldado apenas esteja bem treinado para a acção e, como diz o Frogas ali ao lado, se ela tivesse nem que fosse um corta-unhas, o mais certo era ter levado um balázio. Mas assim, de mãos nuas, acabou por desarmá-los completamente. (Haver uma câmara a filmar pode eventualmente ter ajudado, mas isso já sou eu hoje, novamente corroída pelo cinismo)
Mais Vozes
Não sei se responder à violência sem violência é mais ou menos heróico do que respondendo de forma violenta . é certamente mais inteligente e de certeza muito menos arriscado . Penso que não teremos duvidas de que aquela mulher munida de uma fisga ou de um corta unhas não duraria um segundo viva . Uma coisa tenho como certa, aquela grande senhora tinha muito mais necessidade em atingir os seus objectivos do que aqueles outros que de longe atiravam pedras
frogas | | 02.03.09 - 10:21 pm | #
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Obviamente que se tivesse uma arma, fosse mesmo um corta-unhas, não seria a mesma coisa. Mas aquele acto não tem nada a ver com a luta desigual de armas que se enfrenta em Gaza. Tem a ver com coragem de levantar as mãos vazias e conseguir fazer com que dois soldados não disparem as suas armas. E talvez um deles ainda se pergunte, como ela perguntava, porque é que estava a disparar sobre aquela gente.
Hipatia | | Email | Homepage | 02.04.09 - 12:14 am | #
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São coisinhas destas q ainda me vão fazendo acreditar um pouquinho nas pessoas . Mas não deixa de ser gira a tua interpretação das imagens . é um facto que a moça teve uma atitude que mete os cabelos em pé a qualquer um , mas será de desprezar a atitude daquele soldado que teve o bom senso e o sangue frio para entender o que ali se estava a passar? será que o outro de arma apontada que se afasta não estava mais cagadinho de medo do que o primeiro e a moça ? pelo q entendi das imagens, coragem bom senso sangue frio e inteligência reuniram-se naquele local durante uns segundos de modo a que qualquer um deles pudesse sair dali com uma linda historia para contar aos netos .
Não sei o que faria numa situação idêntica, não sei se a primeira coisa que me passaria pela mona, não seria de que aquela inimiga estaria carregada de bombas para se fazer explodir . não sei , caso fosse soldado naquela zona do globo ,se não repararia primeiro no saco da rapariga em vez de lhe olhar para as mãos ou para os olhos
frogas | | 02.04.09 - 2:18 am | #
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um vídeo realmente impressionante... e não sei como reagiria.... na realidade não sei se passarei também de uma heroína de sofá...
fabulosa | | Email | Homepage | 02.04.09 - 11:20 am | #
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Já me aconteceram situacöes assim e na altura uma pessoa nem pensa, apenas reage...
Aconteceu-me uma vez, no Porto, um idiota ter atacado uma estudante universitária só por ela ser negra, como argumento de quando uma vez ele em Lisboa numa viagem de combóio terem todos sido vítimas dum grupo que roubou e atacou todos ali. Ele foi covarde e quis mostrar-se valente contra uma rapariga que näo tinha nada a ver com essa história...
Mas digo-te que apenas reagimos duas pessoas. Foi uma passividade horripilante a das restantes pessoas... devem ter concordado com ele...
Adoa | | Email | Homepage | 02.04.09 - 3:26 pm | #
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como puro herói de sofá terei "actos (pseudo) heroísticos" a menos em relação ao desejável, pois já assisti a mais injustiças que o desejável. uma não me esqueço e veio-me à memória via esta troca delas. foi em Moçambique no período revolucionário. era (e sou) incondicional adepto da sua Independência. as vielas por que ela enredou são outra conversa - mas aqui dalguma forma ligadas.
em todas as cidades e lugarejos há "o maluco oficial". em LM (a actual Maputo) claro que havia vários pois aquilo era já então uma cidade bem grandita. um deles era um velhote que corria a cidade de betão a resmungar por tudo e por nada, parava em frente às esplanadas e fazia discursos que ninguém percebia e a quem ninguém ligava. fazia parte do cenário, em resumo. e claro que os putos passavam a vida a arreliá-lo e ele a correr atrás deles. tudo normal dentro da anormalidade, afinal.
uma tarde (sábado ou domingo) estácvamos no passeio, junto aos carros, provavelmente a enrolar umas e a combinar se íamos ao cinema ou o que fazíamos. o velhote passa no passeio do outro lado e vem um bando de putos atrás dele a arreliá-lo. como sempre, o velho procura uma pedra, ou um pau, para lhes atirar, enfim, o tradicional e não era isso que assustava os putos que facilmente se escondiam atrás das árvores e não desarmavam na sua brincadeira de moê-lo. tivesse eu ou qualquer um dos que assistiam a mesma idade deles e se calhar estavámos do lado de lá a fazer o mesmo: os putos são cruéis, ponto.
eis que passa naquele momento uma carrinha de caixa aberta cheia de malta aos gritos pela independência, bandeiras, a parafernália usual à época (em que também participei embora sem showoff excessivo). o inesperado é que a carrinha para, saltam de lá meia dúzia de energúmenos que começam a empurrar o velho a a tentar bater-lhe aos gritos de "racista", "porco colonislaista", etc. é que o maluco era branco e os putos que então o arreliavam eram negros. quem pratricava uma colagen racista á situação eram eles, e não o pobre tresloucado. infelizmente cenas racistas estavam a tornar-se habituais no quotidiano - e a desesperança já germinava em mim e em muitos como eu. havia provocações constantes na rua, nos cafés, em qualquer local. ser-se branco era sentir-se "acossado" pois a autoridade fazia vista grossa ou, na dúvida, incriminava o clarinho.
nós, do outro lado da rua, embora rapazes na ordem dos 20's ficámos estáticos pois havia a consciência que num ápice podia-se ser preso e enviado para um "campo de< reeducação" por atitude anti-revolucionária. eu não sei o que me deu. ou melhor sei, percebi-o mais tarde: toda a revolta acumulada, a desilusão revolucionária, gosto de pensar que também a revolta contra a injustiça a que estava a assistir, fez-me agir sem pensar - repito que sem pensar pois nunca fui nem nunca serei um herói: atravessei a rua em corrida e meti-me entre eles, aos gritos, até aos insultos, e soltei-lhes em cima tudo o que andava comprimido no peito, o que era ser-se revolucionário e o que era oportunismo, que o que assistia era racismo puro e não só "antes" ela existia e, assim, matava-se a Revolução. não chegou a haver 'bananos' trocados senão tinha levado uma trepa. mas libertei o velho e eles, os provocadores, sei lá porqu~e, recolheram á carrinha ermbora sempre dizendo que "eu estava marcado" e não se esqueceriam da minha cara. provavelmente o terem visto o grupo do outro lado do passeio meteu-lhes medo, mesmo que eles não tivessem reagido pois estavam com tanto ou mais medo. como eu deveria estar se "tivesse pensado": agi por intisto, por revolta, até por raiva. a revolta acumulada de estar a assitir ao destroçar dum sonho.
poucos meses depois dei de barato a recém adquirida nacionalidade moçambicana, fui ao consulado tirar um passaporte porguguês e vim-me embora. aquela foi, simbolicamente, uma das gotas de +água que me encharcaram a alma, tanto que senti necessidade de a secar,. e vim cá parar. para novas desilusões. mas isso é outra 'estória', também ela igual à de tantos. fruta da época, a ela-própria e eu-enquanto-jovem. não deixei morrer os idealismos mas levaram bons rombos.
isto que contei não o fiz para sair do sofá e papaguear "eu fiz, uma vez fui". como disse, se na altura tivesse reflectido tinha sido mais um dos cobardes que ficaram no outro passeio e o velho tinha levado um enxerto. agi sem pensar. acho que isto, afinal, simboliza a tal 'mola' que sem sabermos como nos leva a agir.
desculpem o lençol mas como me recordei e está dentro do tema, "soltei".
carlos | | Email | 02.04.09 - 5:06 pm | #
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"pelo q entendi das imagens, coragem bom senso sangue frio e inteligência reuniram-se naquele local durante uns segundos de modo a que qualquer um deles pudesse sair dali com uma linda historia para contar aos netos"
Sem dúvida. E, no entanto, se ela não estivesse ali, se não se tivesse metido à frente, deixariam os soldados de disparar, por mais cagadinhos de medo que estivessem?
E, sim, eu provavelmente também ia ter medo do saco, Frogas. Não é bonito admiti-lo, mas, naquele lugar, ia ter medo do saco.
Hipatia | | Email | Homepage | 02.04.09 - 7:53 pm | #
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Na maioria dos dias, o sofá basta. E é, sem dúvida, muito mais confortável, Fabulosa. Se somos uns seres dominados pelo instinto de sobrevivência, também não deixamos de ser profundamente hedonistas. E talvez um vídeo destes só nos põe a falar e a pensar porque foge à norma.
Hipatia | | Email | Homepage | 02.04.09 - 7:58 pm | #
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Adoa, é muito mais fácil ser passivo, especialmente se conseguimos racionalizar o risco para o nosso couro. Talvez seja instinto de sobrevivência e talvez por estar tão enraizado faça sobressair todos os actos que destoam. Depois, temos as acções de vocação pirómana, as que se fazem no calor do momento, intempestivas, enquanto estamos cheios de raiva e adrenalina: são as mais habituais; e há as outras, as que se vestem de calma, voz pausada e um quase despojo perante o perigo. Talvez as primeiras revelem uma coragem primária e penso que todos podemos ser assim corajosos num qualquer momento da nossa vida, um daqueles em que nem tivemos tempo para pensar o contrário. Mas as do outro tipo são mais difíceis porque foi ponderado o risco, mandou-se o instinto de sobrevivência à fava e fez-se. Essas não sei realmente quantos de nós terão estofo para as praticarem. Eu não sei se teria.
Hipatia | | Email | Homepage | 02.04.09 - 8:01 pm | #
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"isto que contei não o fiz para sair do sofá e papaguear "eu fiz, uma vez fui". como disse, se na altura tivesse reflectido tinha sido mais um dos cobardes que ficaram no outro passeio e o velho tinha levado um enxerto. agi sem pensar."
Também o que contei não foi com o objectivo de dizer que uma vez fui corajosa, Carlos. Aliás, como já disse por aqui, acho que os actos de coragem que acontecem quando deixamos de ver direito o que se passa à nossa frente, os tais que são accionados por essa mola, todos podemos ter e por isso mesmo, em algum momento, todos podemos acabar a ter um qualquer acto que se poderia considerar de coragem. Mas não é a mesma coisa que ir de mãos fazias para a frente de duas armas, sem mais nada, sem nenhuma raiva, ou tensão, ou cegueira, ou mola aparente.
Hipatia | | Email | Homepage | 02.04.09 - 8:08 pm | #
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Existe aqui um pormenor que deve ser tido em conta de modo a podermos avaliar estas imagens . penso que ninguém terá duvidas de quatro coisas, a primeira é que esta mulher ficará para o mundo inteiro e em especial para o mundo árabe como sendo uma heroína . A segunda é muito pouca gente por este mundo fora valorizará o papel daqueles homens armados. A terceira é que esta mulher será sempre vista como alguém merecedor de um profundo respeito, seja lá onde for e sem excluir Israel . A quarta é que estes soldados no seu país deverão estar fodidos até à raiz dos cabelos
Talvez por isso se deva dar um bocado mais de realce a estes dois gajos a quem não invejo o futuro.
frogas | | 02.05.09 - 11:34 pm | #
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Há muita gente em Israel que não concorda com esta guerra, Frogas. Há muita gente em Israel para quem espero que estes dois soldados sejam heróis.
Hipatia | | Email | Homepage | 02.07.09 - 7:25 pm | #
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