2009-02-18

Verdades e Mentiras





  1. Verdadeira: dizem que à primeira todos caem mas, depois, só cai quem quer. Aconteceu-me o mesmo com o ponto 1 da lista, ainda que tenha sido vontade do destino que nem dessa vez tenha dado o nó.


  2. Mentira: pois, esta era fácil: já toda a gente apareceu na televisão. Nunca fui entrevistada na rua, mas já houve outras coisas que, agora, também não importa precisar.


  3. Verdadeira: o encontro podia não ter lá muito interesse – ou então era o gajo que não tinha – por isso é mesmo verdade que adiei o encontro. Adiei várias vezes aliás. Uma delas disse a mim mesma que era por a casa estar desarrumada. A ele não dei explicações e, finalmente, desistiu de tentar encontrar-se comigo.


  4. Verdadeira: importa dizer que, no que respeita à afirmação feita neste ponto, estava a pensar em coisas tipo rapel, escalada e slide (que já fiz), cannoing (que já fiz também), bungee jumping (idem) e afins. Depois de ter partido 5 vezes cada pé, o pára-quedas é que nem por isso – o que lamento muito – mas ainda posso dar uma de Jack Nickolson ou Morgan Freedman no The Bucket List lá mais para o fim da vida. Mas se repararem está lá o "quase". Por isso, no sentido que pretendia com a afirmação, esta é verdadinha.


  5. Verdadeira: não é preciso grandes explicações para as fobias, pois não?


  6. Mentira: podia ter acontecido, não fosse eu ter medo de morrer afogada, lol.


  7. Verdadeira: não é coisa de que me orgulhe por ai além, até porque sou uma monogâmica compulsiva, ainda que em monogamias sucessivas. Mas também não entendo a infidelidade apenas como um acto sexual fora da relação. Entendo-a como um estado de espírito e uma disposição para o outro, aquele que nos merece todos os pensamentos. E, no final de uma relação provavelmente já acabada há muito, dei por mim a só pensar noutra pessoa. Após um encontro que chegou a ficar demasiado acalorado, entendi que já havia mais do que razões suficientes para um basta, antes que tivesse de ser ainda mais desonesta com quem não mo merecia. Mas nunca tive sexo com outro parceiro enquanto tinha uma relação com outro. Sei que, para muitos, talvez só assim pensassem em infidelidade. Eu não.


  8. Mentira: não tenho jeito nenhum para o engate. A verdade é que sou demasiado distraída sequer para dar conta se alguém me está a tentar engatar, quanto mais para prestar atenção em quem poderá ser engatado. Depois, não me vejo a partilhar intimidade com alguém de quem não saiba minimamente como funcionam os neurónios.


  9. Verdade: talvez tenha mesmo pé de Cinderela. Mas o mais provável é ter mesmo mamas grandes e pé pequeno.

41 comentários:

I. disse...

Boas, não é desta que acerto no euromilhões :D

Revejo-me totalmente na cena do engate. Sou uma absoluta totó, não tenho jeito para engatar, e (dizem-me) não percebo quando me tentam engatar. Mas em se tratando de engates de ocasião, não se perde nada. Tal como tu, o meu cérebro é a minha maior zona erógena ;)

Toze disse...

Ora porra, só acertei uma !!!

(e eu a pensar que a conhecia maissómenos!!!)

Hipatia disse...

LOL

Pois eu até sem ser em engates de ocasião. Já me aconteceu descobrir anos mais tarde que alguém tinha estado bem interessado em mim e eu sempre a pensar que esse alguém era muito meu amigo :D

Hipatia disse...

E eu acho que até conheces, Tozé :D Pelo menos, foi o que achei quando vi o texto que escolheste para mim no teu último desafio ;-)

Adoa Coelho disse...

Por isso é que eu näo jogo no Euromilhöes...
Acertei apenas no 2....

Mas tu conseguirias descobrir as minhas mentiras?
Hum?

Hipatia disse...

Provavelmente não, mas já lá deixei as apostas ;-)

Anónimo disse...

:)

tou contente em ter acertado em 2, mais a mais que a que falhei era de menor relevância (na minha opinião)


cg

ps em voz baixinha: reabri o tasco para aproveitar o Carnaval ;)

Hipatia disse...

Acho que vi mal os teus votos então, Carlos? Não disseste 3, 7 e 8? A 3 e a 7 são verdadeiras. A 8 é que é mentira. Qual é que tem menor relevância?

(ainda bem)

Anónimo disse...

tenho de ir ver que já não me lembro, Hip'.
mas quando (ou ontem ou esta madrugada) li as respostas fiuqie com a ideia de ter acertado 2, e a "insignificante" tê-la falhado.
já venho ;)

Anónimo disse...

pois é...
só mesmo vocês, raparigas, é que se preocupam com uma casa estar "desarrumada"_cpnceito já de si esquisito pois, se as coisas estão lá dentre - e cabem - porque raio não é "aquele" o lugar correcto delas?

:)))

insignificâncias, pffff....


;)

Hipatia disse...

LOL

Eu chamaria "desculpas" às insignificâncias ;-)

Anónimo disse...

... e pela explicação que deste, cá para mim a 7 é falsa! foste infiel uma ova! essa ACERTEI!
:)

Hipatia disse...

(naquela outra resposta que te dei, desconta lá o ponto de interrogação a mais a seguir ao "Carlos", ok? Só reparei agora; devia ser da curiosidade com as insignificâncias)

Anónimo disse...

(NINGUÉM É SANTO, POIS NÃO?_MELHOR EXPLICADO. PENSAR NÃO PAGA IMPOSTO, POIS NÃO?_TENTANDO EXPLICAR-ME

SOrry pelas maiúsculas mas só agora reparei e já não vou mudar isto tudo

Hipatia disse...

Mas resumes a infidelidade ao coito?

Hipatia disse...

Não, pensar não paga imposto. Deixar fugir o pensamento uma vez por outra até pode ser saudável. Mas passar a só pensar em alguém diferente daquele que assumimos como parceiro já me parece bem mais do que "só" pensar ;-)

Anónimo disse...

absolutamente não! porém tenho de dizer (e não me envergonho disso) que, embora estando 'in love' já mandei miradas a rabinhos que iam a passar

Anónimo disse...

aí já estás a falar numa "paixoneta" ou parecido....
(talvez não tenha lido com a devida atenção a tua resposta)

Hipatia disse...

Ah! Mas isso entra na parte do "deixar fugir o pensamento uma vez por outra". Passados dois minutos e já nem te lembras dos rabinhos ;-)

Hipatia disse...

Paixoneta é pouco :)

Anónimo disse...

relendo, a minha confusão veio desta parte:
"E, no final de uma relação provavelmente já acabada há muito, dei por mim a só pensar noutra pessoa. Após um encontro que chegou a ficar demasiado acalorado, entendi que já havia mais do que razões suficientes para um basta"
em leitura transversal passei por cima dos "calores" e fixei o "relação prov. já acabada" e "para um basta".

sob este olhar, mantenho o "Não, não foste".

Anónimo disse...

ainda mais me dás razão com o teu último comentário ;)
foste é forte pra caraças_entendes o porquê da outra ser "insignificâmcia"?

:)

Hipatia disse...

Acho que é uma questão de feitio e não de ser forte, Carlos. E da velha máxima de não fazer aos outros o que não gostava que me fizessem. Por uma questão de respeito básico - que é sempre algo que alguém conquista e que não dou ao desbarato - tento mesmo ser leal. E isso implica nem sequer enganar em pensamentos (e não, não é olhar para rabinhos aquilo a que me refiro). E o encontro acalorado tinha sido com o outro, percebes? Por isso foi o momento do basta. Como disse ali ao lado ao Frogas, se me tivesse limitado a dar uma queca por fora talvez não me sentisse tão enganadora e infiel.

Anónimo disse...

agora assim explicadinho fiquei sem jeito... porque entendo-te muito bem.
porém... (há um porém) pergunto-me se o que está finito não é mesmo finito - há é que fechar essa porta logo logo que possível - e, assim, se a vida não continua como se costuma dizer, mais aquele bocado que se acrescenta que é o direito a tentarmos ser felizes, que é uma merda que nem sempre nos bate à janela embora venha aí a Primavera, blá blá...

esta conversa tem gaitas. e uma das que melhor toca é que estou contente em seres uma desarrumada, pois quando ao que entend~i serem mentiras-mentiras felizmente não me enganei na análise que fiz, e estou contente por ti, ó desarrumada!

:)

Hipatia disse...

Mas não nos sentimos todos um bocadinho falhados - pelo menos a nível emocional - quando uma relação em que se investiu tanto morre sob os nossos olhos sem nem bem percebermos como ou porquê? Talvez por isso seja, tanta vez, tão difícil bater com a porta e ir tentar a outro lado ser feliz. Além da porra que é a possibilidade de podermos magoar o outro que, por mil e um motivos, será sempre alguém a quem vamos continuar a querer bem.

Anónimo disse...

a tua razão cala-me.

:(




(posso só dizer que mantendo a fidelidade aos princípios foste infiel a sentimentos que não são de desvalorizar, aqueles que nos fazem rir ou chorar que nem.... apaixonados?)

Hipatia disse...

Fui, mas devia ter ido antes :)

(Onde já nos levou este pequeno jogo sobre três mentirinhas!)

Anónimo disse...

(ao jogo da verdade?_sorriso assim a puxar pró triste)

Hipatia disse...

(só estava para aqui a pensar que às tantas devia ter escolhido algumas outras verdades e mentiras; talvez não me sentisse agora tão a nu)

Anónimo disse...

olha, "nua" ficas linda! ;)

(e eu que nem joguei já senti uns arrepios... vou mazé pegar num livro e enfiar-me na cama. bjs :)

I. disse...

(só para dizer que também me revejo na tua ideia de infidelidade. não sou cega e de vez em quando descanso a vista, mas o problema é quando com a vista vai o resto)

Hipatia disse...

Já tinha desistido antes de ti, Carlos :) O livro estava bom?

Hipatia disse...

(eu sei, I. :D)

Claire-Françoise Fressynet disse...

Fidelidade é coisa de casamento, electrodomésticos...
Intuo esta palavra como intui solidariedade, já deram muitas voltas.
Foi mesmo no tempo certo que recebi a morada do Carlos :-))))

beijo

Hipatia disse...

Eu penso a fidelidade como uma questão de respeito: respeito pelo outro, o que escolhemos e nos escolheu para partilhar a vida em determinado momento, mas talvez mais ainda por respeito a mim mesma: se chego a dar a palavra, então vou sempre tentar cumprir; e se embarco num relacionamento, se o chego a afirmar, então a monogamia está implícita. Sou ferozmente territorial a esse nível (mas não particularmente ciumenta). E exijo o mesmo em troca.

Anónimo disse...

pssst... pssttt... e quando a fidelidade trás, arrasta, infelicidade? pois é, tá na hora de fazer a trouxa e zarpar, como dizia o outro... a gaita é quando isso não se consegue no dito "tempo útil"... e quem zarpa é a sacana da felicidade, qu'ela não tem obrigação nenhuma de abancar na praia à espera que o Conde se evada de If. :(

c

Hipatia disse...

Cada um é como é. Eu às tantas nunca me permitira uma prisão tal que não fosse possível pegar na trouxa se a felicidade zarpasse. Ora vai lá ver o ponto 1 :-)

Anónimo disse...

é esquisito, para não cair na vulgaridade de dizê-lo "complicado". talvez síndrome de Estocolmo defina (sim, estou a ser "simpático" com o personagem, sei...)

:(

Hipatia disse...

Carlos, não percebo a cara triste. Todas as opções têm vantagens e desvantagens. Temos é que assumir que são as nossas opções e carregar essa responsabilidade. Talvez para mim seja uma questão de postura: nunca acreditei que houvesse qualquer entidade - para lá de mim mesma - responsável pelas minhas escolhas, ou sequer que a salvação e a felicidade estivessem para além dos meus actos. E esta minha vida sem Paraíso prometido obriga-me a tentar ser feliz aqui e agora, com as minhas escolhas e as minhas circunstâncias. Já me bastam as tantas das amarras em que me enredei, como esta escravidão de ter de ganhar dinheiro para sobreviver e pagar as dívidas. Mais grilhetas não quero.

Anónimo disse...

"quando for grande quero ser assim"
:)

Anónimo disse...

Mais Vozes

ena, ena, tanta novidade.
conclusão: és uma traidora, famosa, solteira, namoradeira mas não engatatona, aventureira radical, tens medo da água e mamas grandes! ehehhe!
fabulosa | | Email | Homepage | 02.18.09 - 8:07 pm | #

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Bom resumo!

(o famosa é que nem por isso; gosto de ser anónima, já sabes )
Hipatia | | Email | Homepage | 02.18.09 - 8:19 pm | #

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eheheh!
Quase acertaste nas 3!
Adoa | | Email | Homepage | 02.18.09 - 8:20 pm | #

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Hmm...

Tenho boa pontaria, é?


Hipatia | | Email | Homepage | 02.18.09 - 8:58 pm | #

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lololol
Adoa | | Email | Homepage | 02.19.09 - 4:18 pm | #

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Hipatia | | Email | Homepage | 02.19.09 - 7:27 pm | #

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Acertaste em duas... podes ver quais... agora!
Adoa | | Email | Homepage | 02.20.09 - 5:14 pm | #

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Já fui ver
Hipatia | | Email | Homepage | 02.20.09 - 9:23 pm | #