2008-10-11

O último tango em Paris


Maria Schneider e Marlon Brando

Hipatia, atendendo à minha presente e notória falta de criatividade, encara este apontamento como homenagem a um filme que fez furor há 35 anos - e sobretudo ao poderoso e muito à flor da pele Marlon Brando; ainda hoje, repara como se me distende o olhar na visão destes abençoados cinquenta anos.



A resposta ao desafio segundo Vague.

10 comentários:

Maria Arvore disse...

Vague,
parece-me uma boa escolha: é o tango mais bem filmado que já vi.:)

Hipatia disse...

Eu também achei uma boa escolha. E acho giro para onde a inspiração dos outros foge. No caso da Vague Maria, fugiu para o Brando de 50 anos. Será que esta é para analisar? :D

vague disse...

É, não é, Maria? :))

Vi este filme há uns anos e, apesar de ser banal na parte de cenas mais ou menos explícitas, acaba por ser o marco de uma geração e do q entretanto mudou, nestas 3 décadas. Visionado hoje, ci mto da carga de tabu e de rompimento de tabus.

Hipatia,se o pecado tivesse forma humana, chamar-se-ia Marlon Branco nos seus anos mais intensos (margem de manobra larga, que vai doa 20 e tal aos 50 :))

Hipatia disse...

Ai por acaso não acho nada! Do Brando, parece-me que envelheceu muito mal e a mania de querer ir para o boxe para não ser bonito deu cabo do resto. Mas talvez seja por, para mim, olhos bonitos serem importantes. E nunca gostei dos olhos tipo frinchas do Brando. Dos clássicos, escolhia talvez um Monty Cliff, frágil e assombrado. Para dar colo, claro :)

Anónimo disse...

O Marlon Brando, de facto, envelheceu mal, mas, nesta fotografia, até que nem está mal.

Erecteu disse...

Nas minhas bolandas, passou-me ao lado, mas de tão badalado, e citado, até eu me atrevo a fazer piadinhas gastas. Fica na lista.

Hipatia disse...

É: esta fotografia favorece-o. Deve ser do preto e branco :)

Hipatia disse...

Vi porque todos viram. Mas vi-o com os olhos de quem nunca o viu proibido e, por isso, a minha análise não é tão lisonjeira.

vague disse...

O Brando começou a decair e a envelhecer mal a partir dos 60, para o q não terão sido alheias tragédias pessoais.
Nos seus tempos áureos, para além de excelente actor, foi um homem lindíssimo e, 'apesar disso', nitidamente masculino, mas mantendo a chama de uma certa sensibilidade (é a minha visão pessoal, discutível, mas minha)
Qto ao Montgomery Clift, tb foi um dos meus ídolos da adolescência. Tinha todo o ar de precisar de colo. Mas não quis o de Elisabeth Taylor no Lugar ao sol e não quereria o de mulher nenhuma ou de... homem nenhum em especial:)

Qto a Mr. Brando, tens de passar um destes dias pelo la bohème para o veres bem :)

Hipatia disse...

Sabes, se pensar nos "meus homens", ou nos homens que acho interessantes, nunca os achei apetecíveis pelos excessos de testosterona. Talvez porque eu tenho a mania de ser a parte mais forte, seja-o ou não de facto e a força se resuma ou não à aparência. E, de facto, nunca me cativou o Marlon Brando em nenhuma das suas versões. Acho, aliás, que nunca lhe achei grande piada e, de quase todos os seus filmes de que gosto, gosto para além dele e não por ele.