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«Um dos mais fervorosos adeptos da extrema-direita em Portugal foi detido por auxílio à imigração ilegal e lenocínio, uma vez que possuía quatro bordéis, onde trabalhavam cerca de 30 prostitutas.»
«Um dos mais fervorosos adeptos da extrema-direita em Portugal foi detido por auxílio à imigração ilegal e lenocínio, uma vez que possuía quatro bordéis, onde trabalhavam cerca de 30 prostitutas.»
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«O presidente da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas (ANPMES) afirmou esta quarta-feira que se o primeiro-ministro "insistir" no aumento do salário mínimo, a associação determinará junto dos seus associados a não renovação dos contratos a termo.»
in, Correio da Manhã(à parte a brincadeira, se alguém algum dia provar que existe violação de sigilo profissional, não importa em que ponto da hierarquia, acho bem que sejam tomadas as medidas necessárias; e quem não quer assuntos privados em e-mails profissionais, não usa o tempo nem a banda larga do empregador para essas gracinhas)
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Adenda:
«As pessoas do nosso atemorável mundo novo, bem aconchegadas nos seus blocos de apartamentos neo-georgianos, olharão com temor reverencial para o século que agora acabou (…) sem a menor tentação de emularem a ousadia daqueles que aboliram todas as regras e tentaram principiar do zero. Ao contrário, enterrar-se-ão ainda mais fundo nas suas poltronas neo-Luís-Qualquer-Coisa, fazendo rodopiar ociosamente a informação pela Internet, matando o tempo como as matronas vitorianas com o seu croché, o tricô, a espiguilha, a renda e os bordados, satisfeitos por viverem naquilo que ficará conhecido como o Século Sonolento ou a Ressaca do Século XX.»
Tom Wolfe, Hooking Up – Um Mundo Americano
Quando a Maria Árvore me pediu para escrever este texto, não encontrei o livro onde estava a citação e optei por outra. Hoje dei com ela, obviamente à procura de algo que não tinha nada a ver. Mas aproveito para republicar o texto com a citação que, desde sempre, me apeteceu deixar-lhe e à qual me refiro no corpo do texto.
E talvez porque um lençol depois do lençol abaixo fosse mesmo o que este blogue estava a precisar para afugentar um qualquer leitor tresmalhado da Catarina. Nunca vão acreditar que estavas certa ao meter-me na listinha dos dardos, lol! (obrigado, Cat!)
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«Pronto, agora sim, voltou tudo ao normal. A Selecção é, de novo, o espelho da Nação. Ou é de novo ou é de velho, à vossa escolha. Se formos justos, sabemos bem que a Selecção é, ‘de velho’, o espelho da Nação.»
Leonor Pinhão
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| The Pogues - Thousands Are Sailing |
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«Enquanto o PS casa com o PSD no altar da banca, Cavaco casa com Sócrates e a Manuela casa com o Santana os gays continuam sem se poder casar, isso do casamento é só para quem procria, nem que procriem dinheiro, poder ou alianças políticas duvidosas.»
in, O Jumento
Foda-se para o peditório do código de conduta dos blogues! Estou farta da conversa e das entrelinhas que lhe apanho. Essa não é a minha blogosfera. Como não era a minha blogosfera aquela enxovalhada na TV há uns tempos. Cada um que enfie a carapuça que quer. Mas não me venham com merdas: o facto de me recusar a ser parte do gangue deles é a única desculpa que antevejo para me tentarem obrigar a vestir uma camisinha de varas fascizóide. Com um bocado de sorte, talvez se esqueçam de mim. Sempre fiz por isso, aliás: no 5º ano de blogue vivo e a publicar regularmente, nunca me cheguei a links daninhos de uma mainstream que a todos parece apetecer, mas de onde me mantenho convenientemente afastada. E não os tenho na lista de bloggers que linko nem nunca vão estar. E nem os cito sequer, que na maior parte dos dias pura e simplesmente me recuso a reconhecer que existem e, nos outros, faço de conta que pertencem a raça diferente. E, sim, eu penso pela minha cabeça e não deixo que pseudo-jornalistas ou alguns à espera do lugar se transformem em fazedores da minha opinião. Por deformação profissional – e nessa minha “deformação” as regras com que se cose um texto são bem mais estritas do que os copy-pastes que os jornais fazem da “Lusa” ou os comentadores fazem uns dos outros ou de bloggers estrangeiros que pensam que ninguém lê – sempre tive o cuidado de respeitar o trabalho alheio, mesmo se não há um único post meu que não comece com uma epígrafe e essa nunca é da minha grafia. Sei que, no que toca especialmente às imagens, as fontes devem estar há muito esquecidas. Mas na minha deformação profissional o c.f. e o apud continuam a ter valia. E não me fodam o juízo com essas tretas peganhentas. Sim, a protecção contra as violações dos direitos dos outros está mais do que consagrada na lei e só ninguém exerce os seus direitos porque, infelizmente, dá demasiado trabalho e demasiadas chatices e ainda há a filha-da-putice da Justiça à moda portuguesa que só avança para o lado que lhe dá jeito. Mas uma “ordem do bloggers”? é isso? E com um mono, tipo os gajos que estão à frente da Ordem dos Médicos ou da Ordem dos Advogados ou até da Ordem dos Arquitectos, que já foi condenada em Tribunal por achar que manda mais do que a Lei do Estado e achava que tinha direito a reconhecer mais e para além desse mesmo Estado quem é ou não arquitecto depois de terminar um curso “licenciado” – e por isso mesmo válido – pelo tal Estado que somos todos nós? Ou a treta do PM ser ou não Engenheiro, porque a Ordem só o aceita se pagar a conta? Tenham dó! Não há nada mais corporativista e mais jurássico do que isso. E não terá boas consequências, tirando para os tais mainstream que, finalmente, ficarão com o espaço só para eles, para continuarem apenas a falar entre eles e, no fim, só ficarem bem satisfeitos com o punhetório mental que conseguem com essas coisas pequeninas onde esgotam toda a tusa. Os outros, como eu, que sabem que se andarem perto da merda acabam mal-cheirosos, limitar-se-ão a fechar as portas do blogue e a arranjarem outras coisas. Como quando trocaram as newsgroups pelos chats e depois pelos fóruns e depois pela blogocoisa. Há sempre algo que vem depois. E, sozinhos, os que restarão serão uns infelizes, como aqueles que continuam a frequentar os espaços que eram antes o mainstream e de onde, entretanto, toda a gente debandou.
E tu, Eufigénio, que até já me viste a cara e até me sabes provavelmente o nome, desculpa o lençol e a irritação (e os palavões também). Mas isto tira-me mesmo do sério e estou farta. Para os outros, continuo a ser a anónima Hipátia e não peço desculpa a ninguém por ter opinião e a exercer no meu blogue.